Na esteira das críticas feitas por especialistas ao projeto de lei que cria a Comissão da Verdade, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) emitiu nesta quarta-feira (21) uma resolução, na qual critica várias passagens do documento, que deve ser votado ainda hoje na Câmara dos Deputados.
A CUT considerou o período a ser analisado, que vai de 1946 a 1988, uma maneira de "desviar o foco do período crucial, que é o da Ditadura Militar".
Para a central sindical, "é fundamental, inclusive do ponto de vista político, que o foco temporal coincida com a Ditadura Militar: 1964-1985".
O número de membros (sete) que integrarão a comissão também foi criticado. A CUT acredita que deveriam ser pelo menos 14 nomeados e que a possibilidade de participação de militares no grupo deveria ser vedada.
Por fim, a CUT pede que os membros da comissão disponham de orçamento próprio e autonomia financeira, bem como que o prazo para a conclusão dos trabalhos seja de três anos, ao invés dos dois anos previstos no projeto.
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