Um novo estudo, financiado pelo governo federal dos Estados Unidos, indica que três sessões de diálise por semana não são suficientes para eliminar toxinas do sangue de diabéticos e outras pessoas com problema renal crônico.
Segundo a pesquisa, o número de mortes, ataques cardíacos e hospitalizações são muito mais altos no dia após o intervalo de dois dias entre os tratamentos semanais do que em outros momentos.
O presidente da Fundação Nacional do Rim dos EUA declarou que está "muito preocupado" com os resultados publicados no "New England Journal of Medicine".
"Nós poderíamos estar fazendo um trabalho melhor para os pacientes e isso significa aumentar a frequência da diálise", disse Lynda Szczech, especialista em rins da Duke University, que não teve nenhum papel no estudo.
Os rins filtram os resíduos e fluidos do corpo. A maioria dos 400 mil norte-americanos com problemas renais crônicos sobrevivem filtrando o sangue em clínicas de diálise, três vezes por semana.
Geralmente, a diálise é feita às segundas, quartas e sextas, ou às terças, quintas e sábados. Em ambos os casos, há uma pausa de dois dias entre a última sessão da semana e a seguinte.
O cronograma de diálise de três dias semanais existe desde meados dos anos 1960.
Os médicos já suspeitavam que o hiato de dois dias entre os tratamentos era arriscado. Estudos menores encontraram mais mortes relacionadas ao coração no dia após o intervalo.
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