O presidente israelense Shimon Peres disse nesta segunda-feira (26) que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, é o "melhor líder palestino que Israel poderia ter para trabalhar pelo processo de paz".
"Eu chamo meu amigo, o presidente palestino Mahmoud Abbas, quem eu respeito e reconheço como o melhor líder com quem Israel poderá trabalhar para retornar à mesa de negociação", disse Peres durante cerimônia com diplomatas estrangeiros, segundo o jornal israelense "Haaretz".
Peres disse que a paz entre israelenses e palestinos é possível. "Vamos concordar com o fato de que a realidade no Oriente Médio está mudando diante de nossos olhos", disse. Peres também chamou os dois lados a aderir ao cronograma proposto pelo Quarto (Estados Unidos, União Europeia, Rússia e ONU) para reiniciar as negociações e alcançar um acordo de paz até o final de 2012.
"Há uma clara maioria nas duas nações pelo princípío de dois Estados para dois povos e agora que os discursos acabaram, é tempo de trabalhar. Devemos traduzir as declarações em realidade", disse.
Nesta segunda-feira (26), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne em Nova York para analisar o pedido do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, de criação de um Estado autônomo e independente. A decisão depende de nove dos 15 votos do órgão, sendo que entre os países que ocupam assentos fixos não pode haver rejeição.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já informou que votará contra o pedido de Abbas. A expectativa é que as discussões no conselho levem cerca de quatro semanas até a sua conclusão. Na semana passada, durante as reuniões da 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Abbas foi aplaudido de pé por representantes de vários países.
A presidenta Dilma Rousseff defendeu o direito de os palestinos terem um Estado autônomo e independente. No ano passado, o Brasil reconheceu o direito de criação da Palestina. Dos 15 membros do Conselho de Segurança, seis se manifestaram em favor dos palestinos. Dos 193 países que integram as Nações Unidas, os palestinos dizem contar com o apoio de 127.
A previsão, de acordo com diplomatas que acompanham as negociações, é que a ONU estabeleça para os palestinos o status de Estado observador, como o Vaticano. O quarteto para as negociações do Oriente Médio, formado por representantes dos Estados Unidos, da União Europeia, das Nações Unidas e da Rússia, propôs uma retomada das negociações, estipulando um prazo para um acordo final até 2012.
As discussões foram interrompidas em setembro de 2010, com o fim da suspensão para a construção de novos assentamentos na Cisjordânia. Abbas disse ontem (25) que não haverá negociação sem uma interrupção total das construções. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nos seus discursos, tem dito que que a paz só será possível "se todas as condições estipuladas pelos palestinos forem colocadas de lado."
A defesa de Abbas pela criação de um Estado da Palestina, nas discussões da ONU, fez com que a popularidade dele alcançasse níveis sem precedentes, segundo observadores estrangeiros.
"Eu chamo meu amigo, o presidente palestino Mahmoud Abbas, quem eu respeito e reconheço como o melhor líder com quem Israel poderá trabalhar para retornar à mesa de negociação", disse Peres durante cerimônia com diplomatas estrangeiros, segundo o jornal israelense "Haaretz".
Peres disse que a paz entre israelenses e palestinos é possível. "Vamos concordar com o fato de que a realidade no Oriente Médio está mudando diante de nossos olhos", disse. Peres também chamou os dois lados a aderir ao cronograma proposto pelo Quarto (Estados Unidos, União Europeia, Rússia e ONU) para reiniciar as negociações e alcançar um acordo de paz até o final de 2012.
"Há uma clara maioria nas duas nações pelo princípío de dois Estados para dois povos e agora que os discursos acabaram, é tempo de trabalhar. Devemos traduzir as declarações em realidade", disse.
Nesta segunda-feira (26), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne em Nova York para analisar o pedido do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, de criação de um Estado autônomo e independente. A decisão depende de nove dos 15 votos do órgão, sendo que entre os países que ocupam assentos fixos não pode haver rejeição.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já informou que votará contra o pedido de Abbas. A expectativa é que as discussões no conselho levem cerca de quatro semanas até a sua conclusão. Na semana passada, durante as reuniões da 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Abbas foi aplaudido de pé por representantes de vários países.
A presidenta Dilma Rousseff defendeu o direito de os palestinos terem um Estado autônomo e independente. No ano passado, o Brasil reconheceu o direito de criação da Palestina. Dos 15 membros do Conselho de Segurança, seis se manifestaram em favor dos palestinos. Dos 193 países que integram as Nações Unidas, os palestinos dizem contar com o apoio de 127.
A previsão, de acordo com diplomatas que acompanham as negociações, é que a ONU estabeleça para os palestinos o status de Estado observador, como o Vaticano. O quarteto para as negociações do Oriente Médio, formado por representantes dos Estados Unidos, da União Europeia, das Nações Unidas e da Rússia, propôs uma retomada das negociações, estipulando um prazo para um acordo final até 2012.
As discussões foram interrompidas em setembro de 2010, com o fim da suspensão para a construção de novos assentamentos na Cisjordânia. Abbas disse ontem (25) que não haverá negociação sem uma interrupção total das construções. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nos seus discursos, tem dito que que a paz só será possível "se todas as condições estipuladas pelos palestinos forem colocadas de lado."
A defesa de Abbas pela criação de um Estado da Palestina, nas discussões da ONU, fez com que a popularidade dele alcançasse níveis sem precedentes, segundo observadores estrangeiros.
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