O líder líbio Muammar Gaddafi disse em um rápido pronunciamento na TV, neste sábado, que a Otan está "em seus últimos dias" e que vai "entrar em colapso".
"Eles estão matando crianças. São infieis, matam você no Ramadã", disse o líder, que classificou os rebeldes de "ratos que devem ser eliminados", segundo informações da rede CNN.
Na declaração, feita apenas em aúdio, ele confirmou a data de hoje, 21 de agosto (o pronunciamento aconteceu à 1h40 do horario local), para evitar que "os inimigos" digam que "essa é uma mensagem gravada".
O ditador também fez críticas ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, um dos entusiastas da formação de uma força de coalizão para atacar a Líbia, e que segundo Gaddafi, "só quer o petróleo" do país.
"Eles estão matando crianças. São infieis, matam você no Ramadã", disse o líder, que classificou os rebeldes de "ratos que devem ser eliminados", segundo informações da rede CNN.
Na declaração, feita apenas em aúdio, ele confirmou a data de hoje, 21 de agosto (o pronunciamento aconteceu à 1h40 do horario local), para evitar que "os inimigos" digam que "essa é uma mensagem gravada".
O ditador também fez críticas ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, um dos entusiastas da formação de uma força de coalizão para atacar a Líbia, e que segundo Gaddafi, "só quer o petróleo" do país.
Ainda segundo o ditador, há 42 anos no poder, "os rebeldes estão destruindo a Líbia, se movendo de uma cidade a outra, em busca do controle, e estão correndo para as montanhas feito ratos".
Explosões e tiroteiros em Trípoli
O novo pronunciamento de Gaddafi acontece no dia em que os rebeldes chegaram a Trípoli, capital líbia e sede do governo.
Residentes de Trípoli disseram à Reuters que podiam ouvir tiros vindos de diversas localidades, e que havia manifestantes anti-Gaddafi protestando nas ruas. Contudo, o porta-voz do governo, Moussa Ibrahim, disse que a cidade estava "estável e a salvo".
Rebeldes líbios lutavam neste sábado em cidades costeiras de ambos os lados de Trípoli, numa tentativa de finalmente derrubar Muammar Gaddafi, enquanto a luta chegou, inclusive, a atravessar a fronteira com a Tunísia, em meio a uma guerra civil que já dura seis meses.
Forças de segurança da Tunísia disseram ter interceptado invasores líbios armados em veículos além da fronteira, e que houve tiroteio durante a noite (horário local) no deserto, com diversas baixas.
Os soldados tunisianos não souberam informar se os invasores eram rebeldes ou apoiadores de Gaddafi, mas moradores da região alegaram que eram parte do regime do ditador.
Constantes explosões provocadas por granadas, morteiros e armas automáticas puderam ser ouvidas na sexta-feira no centro de Zawiyah, cidade situada na costa, a cerca de 50 quilômetros a oeste de Trípoli, na qual os rebeldes entraram nesta semana.
Na praça central de Zawiyah, moradores queimavam uma bandeira verde de Gaddafi. "Gaddafi está acabado. Os civis estão começando a retornar para as cidades. A Líbia está finalmente livre", disse um deles, que se identificou como Abu Khaled. Em um beco próximo, moradores se aglomeravam para ver os corpos dos soldados do governo estendidos na rua. Tiroteios e explosões eram ouvidos a distância.
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