O homem falou sobre o esquema denunciado pelo MP, que cita vereadores, ex-vereadores e servidores.
Um ex-assessor da Câmara de Vereadores de Petrópolis contou à INTER TV como funcionaria um esquema de viagens fantasmas na gestão de Luiz Fernando Rocha. O caso foi denunciado pelo Ministério Público (MP). Na época, dos 15 vereadores, 13 teriam participado do esquema e embolsado as diárias.
O homem,que preferiu não se identificar, conta ter recebido R$ 3.375 de uma viagem não realizada a Belo Horizonte, em 2007. Ele está sendo citado pelo Tribunal de Contas do Estado para se defender ou devolver a quantia.
Ele diz que não ficou com o dinheiro e que tudo ia para o vereador pra quem ele trabalhava. O inquérito do MP denuncia diárias pagas indevidamente pela câmara entre janeiro de 2005 e junho de 2006. O presidente da câmara na época, Luiz Fernando Rocha, teria autorizado os pagamentos sem a comprovação de notas fiscais e recibos.
O MP deu entra no processo no fórum de Itaipava. Além do presidente da Câmara na época, são citados no inquérito também outras 55 pessoas, sendo 42 servidores e 13 vereadores.
Segundo o inquérito, os vereadores e servidores iam para lugares paradisíacos em datas próximas de feriados. Dos quinze vereadores da época, apenas um não parece no inquérito: o médico Márcio Muniz.
O ex-vereador Marcos Novaes nega todas as acusações feitas pelo ex-assessor. Disse ainda, que em muitas viagens ainda chegou a pagar despesas com recurso próprio. O atual vereador, Márcio Arruda, afirma que nenhuma irregularidade foi cometida na utilização das diárias. Quanto ao excesso de viagens, ele diz que em algumas ocasiões, outros vereadores requisitavam as diárias e colocavam no nome dele. Disse ainda que na época, a única comprovação exigida eram os certificados. Osvaldo Fernandes do Vale, disse que todas as viagens aconteceram dentro da legalidade e possui todos os comprovantes de gastos.
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