Quase seis milhões de pessoas se viram afetadas pelas inundações que castigam o sul do Paquistão, onde a situação piorou pela propagação de epidemias Apesar do desdobramento das agências da ONU (Organização das Nações Unidas) na província meridional de Sindh, boa parte da população segue em risco de contrair doenças transmitidas através da água.
"A situação está piorando por causa das epidemias", explicou uma fonte da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA, na sigla em inglês), Imtiaz Mohyudín. O último boletim do organismo calculava ontem 5.744.646 afetados, e este total aumenta com a passagem dos dias.
Leia mais: Inundações no Paquistão já afetaram 2,4 milhões de pessoas Inundações no nordeste da Índia afetam mais de 200 mil pessoas Inundações nas Filipinas já deixaram 11 desaparecidos e 50 mil desalojados Chuvas no Haiti deixam pelo menos 28 mortos e mais de 600 casas destruídas
O funcionário não pôde precisar quantas pessoas contraíram infecções ou doenças, mas confirmou que um grupo de especialistas do Sri Lanka está no Paquistão para assistir às autoridades neste âmbito. Foram registrados mil casos de mordidas de serpente em Sindh, a maioria em distritos que estão parcial ou totalmente alagados.
O número de afetados foi crescendo nas últimas semanas, o que forçou o governo paquistanês a pedir ajuda à ONU no início de setembro. A diarreia aguda - que pode ser um indício de cólera - e a malária são os principais motivos de preocupação das agências humanitárias, segundo uma fonte da Organização Mundial da Saúde (OMS) consultada pela Efe na semana passada.
Este ano, os efeitos das inundações se limitaram a Sindh e a algumas zonas das províncias vizinhas do Baluchistão e de Punjab, ainda longe da catástrofe de 2010, que afetou todo o país. As enchentes do ano passado vitimaram 1.767 pessoas e afetaram 20 milhões de paquistaneses.
"A situação está piorando por causa das epidemias", explicou uma fonte da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA, na sigla em inglês), Imtiaz Mohyudín. O último boletim do organismo calculava ontem 5.744.646 afetados, e este total aumenta com a passagem dos dias.
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O funcionário não pôde precisar quantas pessoas contraíram infecções ou doenças, mas confirmou que um grupo de especialistas do Sri Lanka está no Paquistão para assistir às autoridades neste âmbito. Foram registrados mil casos de mordidas de serpente em Sindh, a maioria em distritos que estão parcial ou totalmente alagados.
O número de afetados foi crescendo nas últimas semanas, o que forçou o governo paquistanês a pedir ajuda à ONU no início de setembro. A diarreia aguda - que pode ser um indício de cólera - e a malária são os principais motivos de preocupação das agências humanitárias, segundo uma fonte da Organização Mundial da Saúde (OMS) consultada pela Efe na semana passada.
Este ano, os efeitos das inundações se limitaram a Sindh e a algumas zonas das províncias vizinhas do Baluchistão e de Punjab, ainda longe da catástrofe de 2010, que afetou todo o país. As enchentes do ano passado vitimaram 1.767 pessoas e afetaram 20 milhões de paquistaneses.
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