SEJA SEGUIDOR E FORTALEÇA NOSSO TRABALHO DE INFORMAR

You want to access my blogger and would appreciate any information about any subject can put what I will do my best to answer. Whether you live in: United States, Germany, United Kingdom, Pakistan, Portugal, Angola, Canada, Malaysia, Mozambique, Netherlands, Denmark, Russia, Morocco, United Arab Emirates, Or anywhere else in the world. I'll be here to help you. hugs Angela Alcantara

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Clubes de futebol criam associação para combater pirataria de suas marcas


Clubes de futebol de diversos estados decidiram criar uma associação para combater a pirataria de suas marcas. Eles têm sofrido prejuízos milionários com a cópia ilegal de camisas e outros artigos esportivos, que são livremente vendidos em comércios populares de todo o país.
A decisão de criar a associação foi tomada nesta quinta-feira, após encontro no Rio de Janeiro, que contou com a presença de representantes do Ministério da Justiça. A gerente de licenciamento do Club de Regatas Vasco da Gama, Flávia Mayrink, disse que o prejuízo com a pirataria de uniformes e produtos com a marca dos times ainda não dá para ser estimado, mas passa de milhões de reais.
“A área de licenciamento do Vasco é uma das que mais cresceram nos últimos anos. De 2008 a 2010, aumentou mais de 1.000%. No ano passado, arrecadamos R$ 6,5 milhões só em licenciamento”, falou Mayrink. Ela ressaltou que se não houvesse pirataria o faturamento poderia dobrar.
A venda de produtos licenciados é importante principalmente para os clubes pequenos e médios. O Avaí, de Santa Catarina, por exemplo, cobre 60% de seus gastos com as categorias de base com a comercialização de camisas, chaveiros, canecas e outros artigos que levam a sua marca.
Para a coordenadora de licenciamento do clube catarinense, Otília Pagani, o objetivo é chegar a 100% do financiamento com a venda de produtos do clube. “Nossa meta é que o processo de licenciamento venha a cobrir todos os nossos custos com as categorias de base. Quando o torcedor for comprar um produto, vai ajudar o clube a manter um talento que poderá surgir amanhã”, declarou.
A secretária executiva do Conselho Nacional de Combate à Pirataria do Ministério da Justiça, Ana Lúcia Medina, prometeu intensificar a repressão à venda de produtos piratas. Segundo ela, estão sendo feitos acordos com prefeituras de algumas cidades a fim de permitir a integração entre a Polícia Federal, Receita Federal e as guardas municipais, que vão atuar de forma conjunta na repressão da pirataria. Em três cidades – São Paulo, Curitiba e Brasília – já foram constituídos comitês de combate à pirataria.
“O projeto Cidade Livre de Pirataria é a municipalização do combate à pirataria, para fazermos ações conjuntas locais”, disse Ana Lúcia. As próximas cidades a integrarem o projeto serão Belo Horizonte, Recife, Osasco e Rio de Janeiro.
No caso específico da venda irregular de artigos esportivos, a secretária disse que além de se atuar na repressão ao crime, é preciso investir em campanhas de conscientização do consumidor e na oferta de produtos originais, a preços menores, voltados ao torcedor de baixa renda. Camisas oficiais dos clubes custam, em média, R$ 150, valor bem acima da capacidade de pagamento do consumidor médio brasileiro.
Embora não existam números exatos sobre o quanto é movimentado pela pirataria no Brasil, Ana Lúcia disse que só a Receita Federal apreendeu, entre 2004 e 2011, R$ 7 bilhões em produtos ilegais. Em todo o mundo, segundo ela, a Interpol calcula em US$ 520 bilhões o total movimentado por ano pela pirataria – mais do que movimenta o tráfico de drogas, estimado em US$ 360 bilhões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário