Uma mãe brasileira descobriu um meio-irmão de seu filho nos Estados Unidos, depois de entrar no site americano Donor Sibling Registry.
Em busca de informações sobre o doador de sêmen que tinha utilizado para engravidar, a economista Daniela, de 34 anos, foi contactada por uma americana que teria um filho do mesmo doador.
As duas se tornaram amigas e planejam até mesmo um encontro de famílias no próximo ano, nos Estados Unidos.
Segundo a criadora do site, Wendy Kramer, o Donor Sibling Registry já facilitou o encontro de 11 crianças brasileiras concebidas por inseminação artificial com seus doadores ou meios-irmãos.
Por causa da busca por doadores em bancos de sêmen americanos, o site recebe visitas de pessoas vindas de 32 países do mundo, além dos Estados Unidos.
Encontro
A economista Daniela, de 34 anos, optou pela inseminação artificial para engravidar em 2005.
Ela escolheu o doador em um banco de sêmen americano e, em 2010, quando ouviu falar sobre o Donor Sibling Registry, decidiu se registrar para procurar possíveis irmãos do seu filho.
"Pouco depois que entrei lá, recebi um e-mail de uma mulher da Carolina do Sul (nos Estados Unidos), dizendo que usou o sêmen do mesmo doador", disse à BBC Brasil.
Desde então, as duas mães mantém contato pelo Facebook e trocam fotos dos filhos. "Até a família dela acha que os dois se parecem bastante", diz Daniela.
As duas famílias estão combinando até mesmo uma viagem juntas, para a Disney, em Orlando, em 2012.
"Se aparecerem mais irmãos, certamente vamos entrar em contato. A gente quer conhecer mais gente, quem sabe ter uma família bem grande", afirma.
Daniela diz que não tentou buscar o doador de sêmen por causa das restrições da lei americana, mas se prepara para a possibilidade de o filho querer conhecê-lo um dia.
"Quando ele for mais velho, vou contar para ele e depois que ele fizer 18 anos, acho que não tem problema ele querer conhecer o doador."
"Ele já sabe que tem um meio-irmão, vê fotos e vídeos do bebê e adora. Ele só não entende ainda como é que isso aconteceu", diz.
Acesso a informações
Iniciativas como a criação de sites para ajudar filhos de doadores de sêmen a encontrar familiares biológicos não contam com o apoio ou a colaboração explícitos dos bancos de doação, nem das autoridades americanas.
Através dos sites, os familiares e filhos de doadores anônimos nos Estados Unidos criaram um movimento pedindo a criação de leis que garantam seu acesso a informações sobre a localização e o histórico médico do doador de sêmen.
O Estado de Washington foi o primeiro a conceder aos filhos o direito de conseguir informações sobre seus pais biológicos, no último mês de julho.
De acordo com a nova lei, eles podem consultar as informações a partir dos 18 anos, a não ser que os doadores assinem um termo que proíba expressamente a divulgação de sua identidade.
Países como a Suécia, a Áustria e o Reino Unido aboliram completamente as doações anônimas.
Em busca de informações sobre o doador de sêmen que tinha utilizado para engravidar, a economista Daniela, de 34 anos, foi contactada por uma americana que teria um filho do mesmo doador.
As duas se tornaram amigas e planejam até mesmo um encontro de famílias no próximo ano, nos Estados Unidos.
Segundo a criadora do site, Wendy Kramer, o Donor Sibling Registry já facilitou o encontro de 11 crianças brasileiras concebidas por inseminação artificial com seus doadores ou meios-irmãos.
Por causa da busca por doadores em bancos de sêmen americanos, o site recebe visitas de pessoas vindas de 32 países do mundo, além dos Estados Unidos.
Encontro
A economista Daniela, de 34 anos, optou pela inseminação artificial para engravidar em 2005.
Ela escolheu o doador em um banco de sêmen americano e, em 2010, quando ouviu falar sobre o Donor Sibling Registry, decidiu se registrar para procurar possíveis irmãos do seu filho.
"Pouco depois que entrei lá, recebi um e-mail de uma mulher da Carolina do Sul (nos Estados Unidos), dizendo que usou o sêmen do mesmo doador", disse à BBC Brasil.
Desde então, as duas mães mantém contato pelo Facebook e trocam fotos dos filhos. "Até a família dela acha que os dois se parecem bastante", diz Daniela.
As duas famílias estão combinando até mesmo uma viagem juntas, para a Disney, em Orlando, em 2012.
"Se aparecerem mais irmãos, certamente vamos entrar em contato. A gente quer conhecer mais gente, quem sabe ter uma família bem grande", afirma.
Daniela diz que não tentou buscar o doador de sêmen por causa das restrições da lei americana, mas se prepara para a possibilidade de o filho querer conhecê-lo um dia.
"Quando ele for mais velho, vou contar para ele e depois que ele fizer 18 anos, acho que não tem problema ele querer conhecer o doador."
"Ele já sabe que tem um meio-irmão, vê fotos e vídeos do bebê e adora. Ele só não entende ainda como é que isso aconteceu", diz.
Acesso a informações
Iniciativas como a criação de sites para ajudar filhos de doadores de sêmen a encontrar familiares biológicos não contam com o apoio ou a colaboração explícitos dos bancos de doação, nem das autoridades americanas.
Através dos sites, os familiares e filhos de doadores anônimos nos Estados Unidos criaram um movimento pedindo a criação de leis que garantam seu acesso a informações sobre a localização e o histórico médico do doador de sêmen.
O Estado de Washington foi o primeiro a conceder aos filhos o direito de conseguir informações sobre seus pais biológicos, no último mês de julho.
De acordo com a nova lei, eles podem consultar as informações a partir dos 18 anos, a não ser que os doadores assinem um termo que proíba expressamente a divulgação de sua identidade.
Países como a Suécia, a Áustria e o Reino Unido aboliram completamente as doações anônimas.
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