13 de setembro de 2011 (Bibliomed). É muito incomum que crianças e adolescentes desenvolvam pressão alta, mas os riscos disso acontecer estão aumentando. Dados mostram que uns quartos dos jovens americanos têm vasos sanguíneos semelhantes aos de pessoas muito mais velhas.
Frequentemente, crianças que apresentam taxas elevadas de pressão sanguínea são diagnosticadas com pré-hipertensão, termo que não refere a uma doença, e sim a um fator. A pressão alta é um indicador de risco para uma diversidade de doenças. Quando detectada em adultos, ela é imediatamente abordada e monitorada, e o mesmo deve ser feito para as crianças.
“Eu acho que é importante que todo mundo faça exames de pressão sanguínea. A taxa geral para o desenvolvimento de pressão alta enquanto você ainda é um adolescente ainda é muito baixa. Mas existe um grupo de pessoas cujas taxas de desenvolvimento de pressão alta estão em algum lugar entre duas e cinco vezes isso, e muitas dessas crianças são (pessoas) que seriam consideradas normais”, diz a Dra. Karen Redwine, que publicou um estudo sobre o tema no periódico Journal of Pediatrics.
O que preocupa os médicos é que o tratamento de pressão alta em crianças seja feito através de medicamentos sem que existam provas de que eles serão benéficos para pessoas dessa idade. De acordo com o Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue (National Heart, Lung and Blood Institute), nos Estados Unidos, o ideal é que primeiro sejam feitas mudanças de estilo de vida, como diminuir o consumo de sal e a prática de exercícios. Apenas se as mudanças não forem suficientes é que medicamentos devem ser considerados.
Os efeitos da pressão alta em adultos já são conhecidos, aumentando a porcentagem de chances de que o indivíduo sofra um derrame ou infarto. Em crianças, os efeitos desse mal ainda são desconhecidos. Por isso, o pessoas nessa faixa etária que sofram de pressão alta devem receber cuidados assim que a condição for diagnosticada.
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