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sábado, 27 de agosto de 2011

"Viúva Negra" é condenada a 18 anos de prisão no Rio


Procurada pela Interpol, advogada de 61 anos é acusada de mandar matar o marido em 1992. Investigadores suspeitam que ela esteja envolvida em outros casos parecidos

Foto: Reprodução Disque-Denúncia
Familiares das vítimas contrataram detetives particulares para localizar Heloísa

A advogada Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro, conhecida como Viúva Negra, foi condenada pela Justiça do Rio de Janeiro a 18 anos de prisão pela morte do marido, o oficial do Exército Jorge Ribeiro. A sentença saiu no final da noite desta sexta-feira, 26.



O crime foi cometido no dia 19 de fevereiro de 1992. Na ocasião, o tenente-coronel foi torturado e atingido por diversos golpes na cabeça enquanto estava imobilizado com as mãos amarradas para trás. O motivo do assassinato seria sua herança.
Com base na denúncia do Ministério Público, a “Viúva Negra” - apelido que recebeu dos investigadores em alusão a um tipo de aranha que mata o macho após a cópula - teria contratado uma terceira pessoa, ainda não identificada, para matar o marido. A promotora Patrícia Glioche sustenta que ela não só teria planejado o crime como também auxiliado e facilitado a fuga do assassino.
O militar foi encontrado na sala comercial que mantinha em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, deitado no chão com a barriga para baixo, a boca amordaçada e o rosto envolto por uma corda de nylon. As diversas marretadas lhe provocaram traumatismo craniano.
Procurada pela Interpol, a Viúva Negra, de 61 anos, é protagonista de uma intrincada trajetória onde há mortes, estelionatos, poligamia e dinheiro. Muito dinheiro. Oficialmente ela só é acusada do assassinato de Jorge. Mas a lista de suspeitas que envolvem a viúva não é pequena.
“O primeiro marido foi assassinado e ela herdou bens; o segundo foi assassinado e ela herdou bens; o terceiro morreu, e ela herdou bens. É coincidência demais para ser só coincidência”, diz Paulo Ramalho, advogado que entrou recentemente no caso como assistente de acusação do Ministério Público e que participou do julgamento.
Após a morte de seus companheiros, Heloísa teria herdado pelo menos sete apartamentos em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro; três no Leblon (um deles na praia, de frente para o mar); duas casas no Jardim Botânico; três lojas e um apartamento na Barra da Tijuca (zona oeste). Estima-se que os bens herdados por ela cheguem ao valor de R$ 20 milhões.

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