Vice-presidente diz que valor não foi este, mas serviço prestado não deve ser medido em dinheiro
Elias Jaua, nega valores e diz que
vidas não devem ser medidas em dinheiro
O vice-presidente venezuelano, Elías, negou neste domingo que seu país esteja pagando US$ 200 mil anuais para cada um dos 30 mil médicos cubanos que cooperam na Venezuela como parte de um convênio entre Caracas e Havana.
"É mentira que um médico cubano cobre US$ 200 mil ou custe US$ 200 mil, mas se custasse valeria a pena por ter salvo nem que fosse só uma vida humana", destacou Jaua, sem dar mais detalhes, em um discurso do estado Mérida transmitido pela televisão estatal.
O vice-presidente fez este esclarecimento depois que a imprensa local divulgou uma nota do jornal americano "El Nuevo Herald" na qual estão detalhados estes números e se criticava a denominada Missão Barrio Adentro, criada em 2005 para que médicos cubanos atendessem pacientes em regiões populares do país.
"Quanto vale uma vida humana?", questionou Jaua ao ressaltar que a quantidade citada no artigo era "absolutamente exagerada". O funcionário destacou o trabalho de Barrio Adentro nestes seis anos de projeto e pediu o fim de mentiras.
"Para eles, tudo se mede em dinheiro, para nós o que importa é o milhão e meio de vidas que eles salvaram ou as mais de 400 milhões de consultas que fizeram ao povo venezuelano", apontou.
Caracas e Havana mantêm um amplo programa de acordos de cooperação que abrange áreas de saúde, educação e esportivo.
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