Marcelo Taranto fala de Ponto Final ao lado dos atores Roberto Bomtempo e Dedina Bernardelli Na noite de sábado (7/8) os espectadores presentes ao Palácio dos Festivais assistiram ao segundo filme nacional na disputa pelo Kikito de Melhor Filme. Trata-se de Ponto Final, segundo longa de Marcelo Taranto, que antes havia dirigido A Hora Marcada (2000). Antes da exibição, como é de praxe em festivais de cinema, o diretor subiu ao palco para apresentar parte da equipe, fazer alguns agradecimentos e revelar a via-crúcis (prazerosa, segundo ele) percorrida ao longo dos cinco anos que dedicou ao projeto. O discurso não é muito diferente da maioria dos cineastas brasileiros, que têm de ter muita força de vontade para ver seus trabalhos concretizados e exibidos numa sala de projeção. Por isso, sempre torço no apagar das luzes para que todo esforço tenha resultado num bom trabalho. Quando o contrário acontece, como no caso de Ponto Final, lamento tanta dedicação pessoal desperdiçada. Muito se fala na atualidade de cinema autoral, desse tipo de produção que nasce e se desenvolve na cabeça de um cidadão. Sem me aprofundar na definição, seria aquele tipo de filme em que o autor faz o roteiro, desenvolve a produção e finaliza o filme. Depois é apresentá-lo ao público assim como foi concebido, sem alteração ou sugestões de executivos de estúdios pelo caminho. É uma escolha mais sofrida de se fazer uma obra cinematográfica, mas que costuma resultar em trabalhos bem mais originais e distantes da mesmice. “Eu sou defensor do cinema de autor, minha formação é essa. E fazer cinema de autor no país é um calvário, mas é uma escolha minha”, afirmou Marcelo Taranto à imprensa na manhã deste domingo (7/8) em Gramado. Hoje em dia é comum a contraposição entre cinema autoral a cinema comercial. Este de gosto duvidoso, aquele como sinônimo de qualidade. Ponto Final joga por terra o engodo. Nascido das inquietações de Taranto com dilemas que afligem a todos os brasileiros, como violência urbana, individualismo e descrença nos rumos do país, seu filme não empolga, não faz o espectador embarcar na trama ou criar identificação com quaisquer dos personagens. “Quando se faz cinema de autor você reflete sua ideologia, seu pensamento. No filme estão todas minhas angústias e sentimentos”, definiu o diretor. Fato é que, ao levar sua percepção de mundo para a telona, o diretor se perdeu e levou junto com ele bons atores como Othon Bastos, Roberto Bomtempo, Silvio Guidane e Hermila Guedes (ótima) em sua desventura cinematográfica. Um filme com estética publicitária, recheado de discursos sociais panfletários e filosofia barata direcionada à câmera. Um ótimo exemplo de como “cinema de autor” pode ser tão raso como o que de pior se faz no mal afamado “cinema comercial”. |
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Angela Alcantara
domingo, 7 de agosto de 2011
GRAMADO 2011: Ponto Final prova que cinema autoral está longe de significar qualidade
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