Segundo Organização das Nações Unidas crise de fome atinge País e metade da população precisa de auxílio para sobreviver
Mogadíscio antes de ir para campo de deslocados
Desde qua a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou, na semana passada, que a crise de fome se agravou na Somália, cresceram os canais de doação e ajuda humanitária. Segundo a ONU metade da população de 7,5 milhões de habitantes precisam de ajuda imediata para sobreviver. Acrise de fome atingiu três novas áreas do sul da Somália, além da situação nas regiões deBakool e Baixa Shabelle, denunciada em junho.
A crise de fome ocorre quando dois adultos ou quatro crianças por grupo de 10 mil pessoas morrem de fome a cada dia e 30% das crianças são seriamente desnutridas.
As estimativas indicam que cerca de 10 milhões de pessoas no Leste da África foram afetadas por uma das maiores secas dos últimos 50 anos, que levou dezenas de milhares de somalis a tentar fugir para Quênia e Etiópia. Veja abaixo alguns dos canais de ajuda humanitária que podem ser acessados (clique para ser redirecionado ao site de doação):
Agências filiadas à ONU:
Outras organizações atuantes no país:
País também vive combates
Neste domingo, combates eclodiram em Mogadishu entre tropas do governo e insurgentes al Shabaab, um dia depois de os rebeldes dizerem que estão saindo da capital somali e de o governo declarar ter controlado a maior parte da cidade, segundo moradores e autoridades. Um porta-voz da força de manutenção de paz da União Africana (AMISOM) disse que os combatentes al Shabaab atacaram um bairro na noite de sábado, mas que a maior parte da cidade está controlada.
Depois que al Shabaab iniciou sua retirada, o presidente xeique Sharif Ahmed disse que suas tropas haviam derrotado os rebeldes que queriam derrubar seu governo, que é apoiado pelo ocidente. A al Shabaab, cujo bastião fica no sul do anárquico país, negou, dizendo que iria se reagrupar e continuar a luta.
A Somália está sem um governo central de fato desde a queda do ditador Mohamed Siad Barre há 20 anos.
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