Cairo, 7 ago (EFE).- O ex-vice-presidente sírio Abdel Halim Khaddam assegurou neste domingo à Agência Efe que "a grande queda do regime (sírio) ocorrerá em breve e o poder se transferirá ao povo", coincidindo com um aumento da repressão na Síria.
"O regime já fracassou, e perdeu sua legitimidade. Acho que ocorrerá um grande colapso do regime", disse Khaddam em declarações por telefone de Paris, onde está refugiado.
Khaddam, um dos líderes da oposição síria na França que deixou sua pátria no final de 2005, qualificou de "genocídio" os incidentes que ocorrem em seu país. "A família governante deixou de ser uma família que governa e pratica a corrupção para se transformar em sugadores de sangue", afirmou o ex-vice-presidente.
Além disso, denunciou que "o Exército criado pelos sírios para proteger a nação se transformou em uma força de ocupação que comete crimes brutais, como na Idade Média".
Sobre o papel da comunidade internacional perante a crise na Síria, Khaddam avaliou que passou da etapa da indiferença para perguntar e criticar, até da postura atual de perceber que está perante um regime incapaz de dirigir o país.
De acordo com Khadam, "o povo sírio enfrentou uma coalizão entre um regime assassino na Síria e um regime hegemônico no Irã", em referência a que Teerã está implicado no que ocorre na atualidade no Estado sírio.
Quanto às reformas políticas que prometeu em várias ocasiões o presidente sírio, Bashar al Assad, Khaddam considerou que "o problema não está nas reformas, mas na natureza do regime, que é uma ditadura".
"O regime já fracassou, e perdeu sua legitimidade. Acho que ocorrerá um grande colapso do regime", disse Khaddam em declarações por telefone de Paris, onde está refugiado.
Khaddam, um dos líderes da oposição síria na França que deixou sua pátria no final de 2005, qualificou de "genocídio" os incidentes que ocorrem em seu país. "A família governante deixou de ser uma família que governa e pratica a corrupção para se transformar em sugadores de sangue", afirmou o ex-vice-presidente.
Além disso, denunciou que "o Exército criado pelos sírios para proteger a nação se transformou em uma força de ocupação que comete crimes brutais, como na Idade Média".
Sobre o papel da comunidade internacional perante a crise na Síria, Khaddam avaliou que passou da etapa da indiferença para perguntar e criticar, até da postura atual de perceber que está perante um regime incapaz de dirigir o país.
De acordo com Khadam, "o povo sírio enfrentou uma coalizão entre um regime assassino na Síria e um regime hegemônico no Irã", em referência a que Teerã está implicado no que ocorre na atualidade no Estado sírio.
Quanto às reformas políticas que prometeu em várias ocasiões o presidente sírio, Bashar al Assad, Khaddam considerou que "o problema não está nas reformas, mas na natureza do regime, que é uma ditadura".
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