As chuvas mais intensas no país em um século atingiram principalmente Seul e as províncias de Gyeonggi (noroeste) e Gangwon (nordeste) e provocaram blecautes em quase 130 mil casas em todo o país, além de alagar mais de 10 mil residências e 1.100 fábricas e escritórios.
O número de mortos por vários deslizamentos de terra em diferentes zonas do sul de Seul aumentou nesta sexta-feira a 18, enquanto uma pessoa permanece desaparecida e mais de 20 ficaram feridas pelas avalanches de lama na capital sul-coreana, informou a agência local Yonhap.
A estas vítimas se somam os 13 mortos e quatro feridos em um deslizamento em Chuncheon; três mortos, um desaparecido e dois feridos em outro desmoronamento em Paju; e outros seis falecidos pela crescente de um rio na província de Gyeonggi.
Também houve vítimas fatais em outras cidades-dormitório próximas a Seul, como Gwacheon, Yongin, Gwanju e Pocheon, sem que por enquanto tenham sido divulgados mais detalhes. As precipitações também alagaram 978 hectares de terrenos cultiváveis, e o Governo anunciou medidas para evitar uma alta de preços nos produtos agrícolas.
Em Seul, onde as chuvas causaram deslizamentos em barrancos, inundaram diferentes pontos da cidade e provocaram interrupções em várias estradas, cerca de 1 mil voluntários trabalharam para limpar o barro e os escombros no sul da cidade. Desde terça-feira, as chuvas que caíram em Seul somaram 591 milímetros, quase a metade da precipitação média anual de 1.400 milímetros da capital sul-coreana.
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