Um jornalista da BBC, Ahmad Omid Khpolwak, foi morto a tiros nesta quinta-feira durante um ataque de militantes na Província de Uruzgan, sul do Afeganistão. O jornalista tinha 25 anos e, nos últimos três anos, trabalhou para o serviço pachto da BBC (um dos idiomas falados no Afeganistão). Ele também atuava na agência de notícias Pajhwoke e apresentava um programa em uma rádio local.
Segundo informações, Khpolwak estava trabalhando no escritório da TV e rádio locais da cidade de Tarin Kowt quando o local foi invadido por atiradores. Além disso, foram registrados pelo menos dois ataques a bomba na cidade. Uma das bombas explodiu em frente ao gabinete do governador da Província e outra explodiu no escritório de uma empresa de segurança. No total, ao menos 22 pessoas morreram.
Depois das explosões ocorreu o tiroteio entre os militantes e as forças de segurança. O diretor da BBC Global News, Peter Horrocks, disse que "a BBC e o mundo todo são gratos a jornalistas como Ahmad Khpolwak, que arriscam suas vidas para trabalhar em lugares perigosos". O Talibã assumiu a responsabilidade pelos ataques desta quinta-feira, mas não há confirmação independente.
Metralhadoras
A maior parte dos confrontos ocorreu perto dos escritórios do governador e da empresa de segurança, que ficam perto do mercado principal da cidade e do prédio onde fica a sede da TV e rádio locais, onde estava o jornalista da BBC. Moradores da cidade afirmam que os dois lados usaram metralhadoras, lançadores de foguetes e rifles durante os confrontos. Além dos mais de 20 mortos, os serviços de saúde relatam que outras 40 pessoas ficaram feridas.
A maior parte dos confrontos ocorreu perto dos escritórios do governador e da empresa de segurança, que ficam perto do mercado principal da cidade e do prédio onde fica a sede da TV e rádio locais, onde estava o jornalista da BBC. Moradores da cidade afirmam que os dois lados usaram metralhadoras, lançadores de foguetes e rifles durante os confrontos. Além dos mais de 20 mortos, os serviços de saúde relatam que outras 40 pessoas ficaram feridas.
Militantes afegãos aumentaram o número de ataques no país enquanto os soldados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) iniciam a entrega da responsabilidade pela segurança às forças locais em algumas partes do Afeganistão. Na quarta-feira, o prefeito da cidade de Kandahar foi morto em outro ataque suicida. Há duas semanas, Ahmad Wali Karzai, irmão do presidente do país, Hamid Karzai, foi morto na mesma cidade.
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