CAIRO, Egito, 10 Set 2011 (AFP) -O Egito expressou oficialmente neste sábado seu "compromisso total" em proteger as representações diplomáticas em seu território, no dia seguinte a um violento ataque contra a embaixada israelense no Cairo.
"O Egito expressa seu compromisso total de respeitar as convenções internacionais, incluindo a proteção das representações diplomáticas", afirmou o ministro da Informação, Usama Heikal, em uma mensagem difundida pela televisão.
Heikal anunciou também que as autoridades egípcias aplicarão "todas as disposições da lei sobre o estado de emergência", vigente há 30 anos e que prevê medidas policiais e judiciais de exceção para garantir a segurança.
Esta polêmica lei, criticada pelas associações humanitárias e cuja abolição foi uma das reivindicações durante a revolta que pôs fim ao regime de Hosni Mubarak em fevereiro, prevê medidas policiais e judiciais que estão fora do direito comum: tribunais de exceção e restrição à liberdade de reunião.
O ministro lamentou qualquer ato que "atente contra a imagem internacional do Egito", após as condenações manifestadas por diferentes países, preocupados com o futuro das relações entre Israel e Egito, ligadas ao acordo de paz de 1979, o primeiro assinado entre o Estado hebreu e uma nação árabe.
Na sexta-feira à noite, mais mil manifestantes, armados com martelos, barras de ferro e cordas, derrubaram o muro construído há poucos dias para proteger a delegação diplomática hebraica, localizada no alto de um edifício de 20 andares.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou em Jerusalém que um "desastre" havia sido evitado.
O número dois da embaixada israelense permanecerá no Cairo depois da saída do embaixador Yitzhak Levanon, que voltará à capital egípcia "quando as condições de segurança da embaixada estiverem garantidas", declarou um porta-voz do governo israelense.
Em declarações por rádio neste sábado à noite, Netanyahu assegurou que seu país se compromete a "preservar a paz com o Egito".
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou sua "grande preocupação" e pediu que o governo egípcio proteja a embaixada.
O Departamento de Estado americano divulgou um comunicado neste sábado para mostrar sua "profunda preocupação" com este conflito. "Estamos mantendo contato com os governos egípcio e israelense sobre este grave incidente" e a secretária de Estado, Hillary Clinton, tem se comunicado com o chanceler egípcio Mohamed Amr para expressar sua preocupação, indicou o comunicado.
Na manhã deste sábado, as ruas do Cairo ainda estavam cheias de pedras e cacos de vidro, marcas da violência dos enfrentamentos entre manifestantes e forças de segurança, que deixaram três mortos e mais de 1.000 feridos, entre eles 300 policiais.
Uma quarta pessoa sofreu uma parada cardíaca, indicou uma fonte de saúde.
A invasão da embaixada ocorreu depois de uma concentração na Praça Tahrir do Cairo para exigir mais reformas e mais democracia, sete meses depois da queda do presidente Hosni Mubarak e da tomada do poder pelas Forças Armadas.
As relações entre Israel e Egito atravessam uma séria crise desde 18 de agosto passado quando tropas israelenses mataram cinco policiais egípcios, quando perseguiam os supostos autores de um ataque na região de Eilat.
"O Egito expressa seu compromisso total de respeitar as convenções internacionais, incluindo a proteção das representações diplomáticas", afirmou o ministro da Informação, Usama Heikal, em uma mensagem difundida pela televisão.
Heikal anunciou também que as autoridades egípcias aplicarão "todas as disposições da lei sobre o estado de emergência", vigente há 30 anos e que prevê medidas policiais e judiciais de exceção para garantir a segurança.
Esta polêmica lei, criticada pelas associações humanitárias e cuja abolição foi uma das reivindicações durante a revolta que pôs fim ao regime de Hosni Mubarak em fevereiro, prevê medidas policiais e judiciais que estão fora do direito comum: tribunais de exceção e restrição à liberdade de reunião.
O ministro lamentou qualquer ato que "atente contra a imagem internacional do Egito", após as condenações manifestadas por diferentes países, preocupados com o futuro das relações entre Israel e Egito, ligadas ao acordo de paz de 1979, o primeiro assinado entre o Estado hebreu e uma nação árabe.
Na sexta-feira à noite, mais mil manifestantes, armados com martelos, barras de ferro e cordas, derrubaram o muro construído há poucos dias para proteger a delegação diplomática hebraica, localizada no alto de um edifício de 20 andares.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou em Jerusalém que um "desastre" havia sido evitado.
O número dois da embaixada israelense permanecerá no Cairo depois da saída do embaixador Yitzhak Levanon, que voltará à capital egípcia "quando as condições de segurança da embaixada estiverem garantidas", declarou um porta-voz do governo israelense.
Em declarações por rádio neste sábado à noite, Netanyahu assegurou que seu país se compromete a "preservar a paz com o Egito".
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou sua "grande preocupação" e pediu que o governo egípcio proteja a embaixada.
O Departamento de Estado americano divulgou um comunicado neste sábado para mostrar sua "profunda preocupação" com este conflito. "Estamos mantendo contato com os governos egípcio e israelense sobre este grave incidente" e a secretária de Estado, Hillary Clinton, tem se comunicado com o chanceler egípcio Mohamed Amr para expressar sua preocupação, indicou o comunicado.
Na manhã deste sábado, as ruas do Cairo ainda estavam cheias de pedras e cacos de vidro, marcas da violência dos enfrentamentos entre manifestantes e forças de segurança, que deixaram três mortos e mais de 1.000 feridos, entre eles 300 policiais.
Uma quarta pessoa sofreu uma parada cardíaca, indicou uma fonte de saúde.
A invasão da embaixada ocorreu depois de uma concentração na Praça Tahrir do Cairo para exigir mais reformas e mais democracia, sete meses depois da queda do presidente Hosni Mubarak e da tomada do poder pelas Forças Armadas.
As relações entre Israel e Egito atravessam uma séria crise desde 18 de agosto passado quando tropas israelenses mataram cinco policiais egípcios, quando perseguiam os supostos autores de um ataque na região de Eilat.
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