No próximo domingo (11/09), a Guatemala realizará eleições para definir o novo presidente do país. Até o momento, segundo as pesquisas de opinião, o ex-general Otto Pérez Molina lidera com 42,6% das intenções de voto, seguido pelo empresário Manuel Baldizón, com 26,2% O cenário eleitoral, porém, é bastante incerto e para alguns até mesmo "perigoso".
Menchú: 'Minha candidatura chegou a ser ignorada por alguns meios de comunicação'
A candidata esquerdista pela aliança Frente Ampla, Rigoberta Menchú, Prêmio Nobel da Paz pela sua campanha pelos direitos humanos, especialmente a favor dos povos indígenas, classificou a possível vitória de Pérez Molina como "uma ameaça". Para ela, os meios de comunicação guatemaltecos estão impondo um favoritismo ao ex-general, o que prejudica os outros candidatos.
"Minha candidatura chegou a ser ignorada por alguns meios de comunicação, que sequer incluíam meu nome nas pesquisas de opinião", denunciou ela em entrevista à Radio del Sur. "Eles dizem que temos apenas dois pontinhos percentuais", acrescentou. Segundo Menchú, a esquerda na Guatemala ainda é muito nova, mas mesmo assim está bastante forte, já que as próprias pesquisas apontam vitória de candidatos da Frente Ampla em algumas regiões do país.
Para a candidata esquerdista, a "imposição do favoritismo" de Pérez Molina não prejudica apenas os outros candidatos, mas sim toda a sociedade guatemalteca. "Com ele estão todos estes grupos radicais contra-insurgentes que mataram muita gente no passado só por discordarem de suas ideais, perseguiram sindicalistas e líderes camponeses", afirmou.
Menchú: 'Minha candidatura chegou a ser ignorada por alguns meios de comunicação'
A candidata esquerdista pela aliança Frente Ampla, Rigoberta Menchú, Prêmio Nobel da Paz pela sua campanha pelos direitos humanos, especialmente a favor dos povos indígenas, classificou a possível vitória de Pérez Molina como "uma ameaça". Para ela, os meios de comunicação guatemaltecos estão impondo um favoritismo ao ex-general, o que prejudica os outros candidatos.
"Minha candidatura chegou a ser ignorada por alguns meios de comunicação, que sequer incluíam meu nome nas pesquisas de opinião", denunciou ela em entrevista à Radio del Sur. "Eles dizem que temos apenas dois pontinhos percentuais", acrescentou. Segundo Menchú, a esquerda na Guatemala ainda é muito nova, mas mesmo assim está bastante forte, já que as próprias pesquisas apontam vitória de candidatos da Frente Ampla em algumas regiões do país.
Para a candidata esquerdista, a "imposição do favoritismo" de Pérez Molina não prejudica apenas os outros candidatos, mas sim toda a sociedade guatemalteca. "Com ele estão todos estes grupos radicais contra-insurgentes que mataram muita gente no passado só por discordarem de suas ideais, perseguiram sindicalistas e líderes camponeses", afirmou.
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