Brasília, 8 set (EFE).- O Supremo Tribunal Federal condenou nesta quinta-feira a três anos e um mês de prisão em regime aberto o deputado Asdrúbal Bentes (PMDB) por oferecer ligaduras de trompas a mulheres em troca de votos nas eleições de 2004.
Bentes terá que pagar ainda uma multa de R$ 7,5 mil, segundo informou o STF em comunicado.
O deputado, então candidato à Prefeitura da cidade de Marabá (Pará), atraía eleitores através da Fundação PMDB Mulher, onde oferecia a realização desta operação em troca de votos.
Os pedidos de votos eram feitos pela namorada e pela enteada de Bentes, e também por um candidato a vereador do mesmo partido e por parte da equipe médica do hospital Santa Terezinha, onde eram realizadas as ligaduras de trompas de forma irregular.
As operações não respeitaram os cuidados médicos obrigatórios antes e no pós-operatório, enquanto o hospital carecia de permissão para realizar este tipo de cirurgia e as realizou por meio de permissões falsificadas, segundo a versão da acusação.
O procurador-geral, Roberto Gurgel, declarou no julgamento que as provas "não deixam dúvida" que o deputado foi o mentor, autor intelectual da captação de votos e coordenador de todo o plano.
O Supremo determinou que a Câmara dos Deputados decida se Bentes mantém ou perde seu mandato.
Bentes terá que pagar ainda uma multa de R$ 7,5 mil, segundo informou o STF em comunicado.
O deputado, então candidato à Prefeitura da cidade de Marabá (Pará), atraía eleitores através da Fundação PMDB Mulher, onde oferecia a realização desta operação em troca de votos.
Os pedidos de votos eram feitos pela namorada e pela enteada de Bentes, e também por um candidato a vereador do mesmo partido e por parte da equipe médica do hospital Santa Terezinha, onde eram realizadas as ligaduras de trompas de forma irregular.
As operações não respeitaram os cuidados médicos obrigatórios antes e no pós-operatório, enquanto o hospital carecia de permissão para realizar este tipo de cirurgia e as realizou por meio de permissões falsificadas, segundo a versão da acusação.
O procurador-geral, Roberto Gurgel, declarou no julgamento que as provas "não deixam dúvida" que o deputado foi o mentor, autor intelectual da captação de votos e coordenador de todo o plano.
O Supremo determinou que a Câmara dos Deputados decida se Bentes mantém ou perde seu mandato.
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