PARIS, 8 Set 2011 (AFP) -Pais que perdem um filho pequeno correm um risco elevado de morrer prematuramente, revelou um estudo publicado esta quinta-feira.
Cientistas analisaram uma amostra aleatória de registros nacionais de óbitos entre 1971 e 2006.
Eles compararam as mortes de pais que tiveram um filho natimorto ou que sofreram a perda de seu bebê no primeiro ano de vida com as mortes de pais cujo filho sobreviveu ao primeiro ano.
Os pais que sofreram tais perdas demonstraram ser de duas a dez vezes mais propensos a morrer ou enviuvar nos primeiros 10 anos após a morte do filho em comparação com aqueles que não viveram essa experiência.
As mães, em particular, demonstraram correr mais riscos.
Mães com este histórico na Inglaterra e no País de Gales tinham um risco quatro vezes maior de morrer prematuramente, e na Escócia, seis vezes maior, em comparação com mulheres cujos filhos sobreviveram ao primeiro ano de vida.
O risco para as mães diminuiu suavemente com o passar do tempo, mas ainda demonstrou ser significativo - 50% maior - após 25 anos. Depois de 35 anos, foi 20% maior.
As razões para esta mortalidade não estão claras porque os dados não fornecem detalhes.
Os autores especulam que pode existir um vínculo entre abuso de álcool entre pais nesta situação, e que o suicídio seria também um fator.
O nascimento de natimortos e a morte de bebês pode ser mais comum entre pais que têm uma saúde precária, concluíram.
A pesquisa, chefiada por Mairi Harper, da Universidade de York, norte da Inglaterra, é publicada na revista especializada BMJ Supportive and Palliative Care.
Cientistas analisaram uma amostra aleatória de registros nacionais de óbitos entre 1971 e 2006.
Eles compararam as mortes de pais que tiveram um filho natimorto ou que sofreram a perda de seu bebê no primeiro ano de vida com as mortes de pais cujo filho sobreviveu ao primeiro ano.
Os pais que sofreram tais perdas demonstraram ser de duas a dez vezes mais propensos a morrer ou enviuvar nos primeiros 10 anos após a morte do filho em comparação com aqueles que não viveram essa experiência.
As mães, em particular, demonstraram correr mais riscos.
Mães com este histórico na Inglaterra e no País de Gales tinham um risco quatro vezes maior de morrer prematuramente, e na Escócia, seis vezes maior, em comparação com mulheres cujos filhos sobreviveram ao primeiro ano de vida.
O risco para as mães diminuiu suavemente com o passar do tempo, mas ainda demonstrou ser significativo - 50% maior - após 25 anos. Depois de 35 anos, foi 20% maior.
As razões para esta mortalidade não estão claras porque os dados não fornecem detalhes.
Os autores especulam que pode existir um vínculo entre abuso de álcool entre pais nesta situação, e que o suicídio seria também um fator.
O nascimento de natimortos e a morte de bebês pode ser mais comum entre pais que têm uma saúde precária, concluíram.
A pesquisa, chefiada por Mairi Harper, da Universidade de York, norte da Inglaterra, é publicada na revista especializada BMJ Supportive and Palliative Care.
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