Londres, 8 set (EFE).- O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, condenou nesta quinta-feira a atuação dos soldados britânicos que torturaram até a morte um civil iraquiano que estava sob custódia em Basra, no sul do Iraque, em 2003.
Cameron foi categórico ao afirmar que incidentes como o que resultou na morte de Baha Mousa, um recepcionista de hotel, "não devem ser repetidos jamais". Detido por soldados britânicos, ele foi assassinado, e seu corpo tinha mais de 93 ferimentos.
"O Exército britânico (...) deve manter padrões de conduta mais elevados", afirmou Cameron, acrescentando que é necessário tomar medidas mais rígidas para evitar novos casos como este.
As declarações feitas pelo premiê britânico buscavam responder o relatório apresentado nesta quinta por uma comissão que averiguava o caso. Após as análises ficou concluído que a morte de Mousa, de 26 anos e pai de dois filhos, foi decorrente de "violência gratuita" dos militares, que cometeram uma "falta grave de disciplina".
Além disso, a comissão também apontou uma "falha corporativa" ao nível do Ministério da Defesa, que aprovou o uso de métodos de interrogação proibidos no Iraque.
Em discurso no Parlamento, o ministro da Defesa, Liam Fox, qualificou o episódio ocorrido como "deplorável, escandaloso e vergonhoso", afirmando que para fatos como esse "não pode haver desculpas".
"Em nossas Forças Armadas não há lugar para maus-tratos de detidos e muito menos para preservação de um sentido perverso de lealdade, o que poderia encobrir esse tipo de fatos", acrescentou.
O general Peter Wall, chefe do Exército, disse por sua vez que "as vergonhosas circunstâncias" da morte de Mousa "mancham" a reputação do órgão.
Wall também afirmou que as recomendações do relatório já estão sendo implantadas, lembrando que no momento dos fatos o Exército britânico era alvo de "muita hostilidade" no Iraque, embora "isso não seja uma desculpa".
Mousa foi detido junto com outros nove civis iraquianos no dia 14 de setembro de 2003 durante uma operação das tropas britânicas em um hotel de Basra. A vítima sofreu 93 ferimentos enquanto esteve detida pelos militares em um período de 36 horas, entre 14 e 15 de setembro de 2003.
A investigação buscava esclarecer como Mousa morreu, determinando de quem foi a responsabilidade pelo uso dos métodos empregados pelos soldados com os presos iraquianos, supostamente mantidos encapuzados e algemados.
Cameron foi categórico ao afirmar que incidentes como o que resultou na morte de Baha Mousa, um recepcionista de hotel, "não devem ser repetidos jamais". Detido por soldados britânicos, ele foi assassinado, e seu corpo tinha mais de 93 ferimentos.
"O Exército britânico (...) deve manter padrões de conduta mais elevados", afirmou Cameron, acrescentando que é necessário tomar medidas mais rígidas para evitar novos casos como este.
As declarações feitas pelo premiê britânico buscavam responder o relatório apresentado nesta quinta por uma comissão que averiguava o caso. Após as análises ficou concluído que a morte de Mousa, de 26 anos e pai de dois filhos, foi decorrente de "violência gratuita" dos militares, que cometeram uma "falta grave de disciplina".
Além disso, a comissão também apontou uma "falha corporativa" ao nível do Ministério da Defesa, que aprovou o uso de métodos de interrogação proibidos no Iraque.
Em discurso no Parlamento, o ministro da Defesa, Liam Fox, qualificou o episódio ocorrido como "deplorável, escandaloso e vergonhoso", afirmando que para fatos como esse "não pode haver desculpas".
"Em nossas Forças Armadas não há lugar para maus-tratos de detidos e muito menos para preservação de um sentido perverso de lealdade, o que poderia encobrir esse tipo de fatos", acrescentou.
O general Peter Wall, chefe do Exército, disse por sua vez que "as vergonhosas circunstâncias" da morte de Mousa "mancham" a reputação do órgão.
Wall também afirmou que as recomendações do relatório já estão sendo implantadas, lembrando que no momento dos fatos o Exército britânico era alvo de "muita hostilidade" no Iraque, embora "isso não seja uma desculpa".
Mousa foi detido junto com outros nove civis iraquianos no dia 14 de setembro de 2003 durante uma operação das tropas britânicas em um hotel de Basra. A vítima sofreu 93 ferimentos enquanto esteve detida pelos militares em um período de 36 horas, entre 14 e 15 de setembro de 2003.
A investigação buscava esclarecer como Mousa morreu, determinando de quem foi a responsabilidade pelo uso dos métodos empregados pelos soldados com os presos iraquianos, supostamente mantidos encapuzados e algemados.
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