O jornal britânico "Financial Times" traz em sua versão online nesta quinta-feira um artigo assinado pela presidente Dilma Rousseff, que sustenta que os países emergentes "não podem assumir o papel de locomotiva global" sem a ajuda dos países ricos.
Sob o título "Brasil combaterá os manipuladores de moedas", a presidente crítica as medidas de afrouxamento monetário tomadas por países ricos que, para resgatar suas economias em meio à crise econômica global, recorrem a taxas de câmbio desvalorizadas "sem levar em conta a noção de bem coletivo".
"Esta onda de desvalorizações competitivas cria um ciclo vicioso que leva ao protecionismo comercial e cambial", afirma Dilma. "Isto tem efeitos devastadores para todos, mas especialmente para as nações desenvolvidas."
Como resposta, escreve a presidente, "países em desenvolvimento que adotam um câmbio flutuante, como o Brasil, são forçados a tomar medidas de precaução para proteger suas economias e suas moedas".
O artigo conclama os países ricos a dar "sinais claros de coesão política e coordenação macroeconómica", "se quiserem superar a crise".
"É urgente combater o protecionismo e todas as formas de manipulação cambial, que resulta em uma competitividade espúria às custas de parceiros comerciais", diz o artigo.
"O G20 (grupo que reúne as principais nações industrializadas e emergentes) pode oferecer uma resposta coordenada, na qual todas as grandes economias possam ajustar suas políticas fiscal, monetária e/ou cambial, sem medo de agir de forma isolada."
Sob o título "Brasil combaterá os manipuladores de moedas", a presidente crítica as medidas de afrouxamento monetário tomadas por países ricos que, para resgatar suas economias em meio à crise econômica global, recorrem a taxas de câmbio desvalorizadas "sem levar em conta a noção de bem coletivo".
"Esta onda de desvalorizações competitivas cria um ciclo vicioso que leva ao protecionismo comercial e cambial", afirma Dilma. "Isto tem efeitos devastadores para todos, mas especialmente para as nações desenvolvidas."
Como resposta, escreve a presidente, "países em desenvolvimento que adotam um câmbio flutuante, como o Brasil, são forçados a tomar medidas de precaução para proteger suas economias e suas moedas".
O artigo conclama os países ricos a dar "sinais claros de coesão política e coordenação macroeconómica", "se quiserem superar a crise".
"É urgente combater o protecionismo e todas as formas de manipulação cambial, que resulta em uma competitividade espúria às custas de parceiros comerciais", diz o artigo.
"O G20 (grupo que reúne as principais nações industrializadas e emergentes) pode oferecer uma resposta coordenada, na qual todas as grandes economias possam ajustar suas políticas fiscal, monetária e/ou cambial, sem medo de agir de forma isolada."
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