A umidade relativa do ar em São Paulo chegou a 12% nesta segunda-feira, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). O tempo seco causa danos à saúde, desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, até o agravamento de doenças respiratórios.
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arte Folha de S.Paulo/arte Folha de S.Paulo | ||
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), índices de umidade relativa do ar inferiores a 30% caracterizam estado de atenção; de 19% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de emergência.
Enquanto durar o estado de alerta, a Defesa Civil recomenda que a população evite atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 10h e as 17h, não pratique exercícios das 10h às 16h e aconselha a ingestão de bastante líquidos para evitar desidratação.
Para evitar ou minimizar os problemas, a Secretaria de Estado da Saúde indica alguns cuidados importantes.
As crianças e os idosos precisam de atenção especial, pois são os mais afetados pela baixa umidade do ar.
O acúmulo de poeira pode desencadear problemas alérgicos, por isso é importante manter a higiene doméstica. Dormir em local arejado e umedecido ajuda a ter uma noite de sono tranquila. Os ambientes podem ser umidificados com toalhas molhadas, reservatórios com água ou umidificadores.
Para aliviar irritação das vias aéreas e dos olhos, eles podem ser lavados com soro fisiológico.
A pele também merece atenção especial. Banhos com água muito quente provocam ressecamento --o uso de hidratante ajuda a manter a pele saudável.
Também tiveram baixa umidade do ar Goiânia (GO) --com 12%--, Belo Horizonte (MG) --com 19%--, Campo Grande (MS) e Palmas (TO) --ambas com 22%--, Curitiba (PR) --com 24%-- e Cuiabá (MT) --com 28%.
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