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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Reintegração de radicais à sociedade afegã patina


Vendido ao Ocidente como uma solução para a questão da reintegração dos talebans à sociedade afegã, o Alto Conselho da Paz patina.
Formado em novembro de 2010, como resultado de uma jirga (assembleia) para a pacificação afegã, o conselho tem 1.600 membros e está instalado em 29 das 34 províncias do Afeganistão.
A ideia não parece disparatada: shuras (conselhos locais) entram em contato com talebans e oferecem compensações (emprego, terra e dinheiro) para depor armas.
"Mas, se há 35 mil talebans no país, quando você oferece dinheiro, eles viram 5 milhões", diz um dos principais membros do Conselho, Arsala Rahmani, 75, que foi ministro do Taleban.
Um dos idealizadores do conselho e seu consultor-chefe, Mohammed Ismail Qasemiar, 72, é mais otimista.
"Conseguimos que 2.000 talebans se entregassem. Mas é difícil explicar para os pobres por que estamos dando dinheiro aos violentos."
O desemprego afegão está na casa dos 35%, e o PIB per capita é de US$ 900 anuais, tornando os US$ 220 prometidos como emprego mensal aos ex-talebans um grande insulto para muitos.
O conselho teve uma dotação inicial de US$ 2,8 milhões, parte oriunda de recursos afegãos, parte de estrangeiros. "Em muitas províncias o governador colocou amigos no conselho local, ou gente corrupta, mas isso será revisado", diz Qasemiar.
Abdul Mobin Tawakalzai, líder da shura de Saroubi (leste afegão), é, por exemplo, acusado de desvio de dinheiro. "Isso não aconteceu. Temos gastos extraordinários, porque a shura toda tem 50 membros", justifica.
Mas o Taleban não parece animado com a iniciativa. Em um e-mail enviado à Folha por meio de um intermediário em Cabul, o comando do Taleban afirmou que só aceita negociar com o atual governo se não houver mais tropas estrangeiras no país.
O texto é idêntico a um comunicado do seu líder, o mulá Mohammed Omar, divulgado na semana passada. O grupo diz que "a guerra está ganha".

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