Israel rejeitou nesta sexta-feira a proposta do presidente Francês, Nicolas Sarkozy, para dar “status intermediário de estado observador” à Palestina na ONU (Organização das Nações Unidas), classificando-a de “falsa boa ideia”, segundo informou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense à agência “AFP”.
“Se trata de uma falsa boa ideia, por é impossível queimar as etapas, dando um Estado aos palestinos, seja qual for seu nome. Um Estado palestino só pode resultar de um acordo com Israel”, afirmou Yigal Palmor.
Já os palestinos disseram que estão “dispostos a trabalhar” sobre as propostas de Sarkozy. Imediatamente depois de seu discurso perante a Assembleia Geral da ONU na manhã desta sexta, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, entregará a carta de reivindicação para ingresso na ONU ao secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, que deverá revisá-la para assegurar que está conforme o artigo quatro da Carta de Nações, e então remetê-la ao Conselho de Segurança.
A delegação palestina já assinalou que Ban garantiu que esse trâmite, que não tem prazo definido, não estará sujeito a nenhum atraso politicamente motivado. Para ingresso na ONU, é preciso obter no principal órgão de decisões da organização multilateral uma maioria de nove votos e nenhum veto dos cinco países com esse direito (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China). No entanto, o presidente americano, Barack Obama, já anunciou que vetará o pedido palestino.
Uma hora depois de Abbas deverá discursar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que considerou a decisão palestina unilateral e prejudicial para uma resolução do conflito no Oriente Médio.
As negociações diretas entre palestinos e israelenses estão estagnadas há um ano, devido à recusa de Israel em evitar novos assentamentos de colonos. O Conselho de Segurança não tem um prazo definido para analisar a carta palestina, mas segundo os especialistas este processo pode levar várias semanas.
Enquanto isso, milhares de palestinos na Cisjordânia e em Gaza aguardam com expectativa o discurso do presidente da ANP.
Uma hora depois de Abbas deverá discursar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que considerou a decisão palestina unilateral e prejudicial para uma resolução do conflito no Oriente Médio.
As negociações diretas entre palestinos e israelenses estão estagnadas há um ano, devido à recusa de Israel em evitar novos assentamentos de colonos. O Conselho de Segurança não tem um prazo definido para analisar a carta palestina, mas segundo os especialistas este processo pode levar várias semanas.
Enquanto isso, milhares de palestinos na Cisjordânia e em Gaza aguardam com expectativa o discurso do presidente da ANP.
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