A capital da Espanha, Madri, enfrenta a partir de hoje (20) um dos maiores protestos liderados por professores de sua história. O Conselho de Educação de Madri informou que 43% dos professores do ensino secundário e de regime especial aderiram à greve geral contra as medidas analisadas pelo governo regional, que podem causar demissões no setor.
Os professores anunciaram que farão manifestações nas principais ruas da cidade. Na Espanha, a educação é competência dos governos regionais. No começo deste ano, houve cortes e mudanças no setor, que foram contestados pelos professores.
O secretário-geral da Federação Regional de Ensino das Comissões Operárias, Francisco Garcia, disse que a greve deve ser mantida pelo menos até amanhã (21). “Tudo indica que a paralisação deve ter adesão maciça. Há uma elevadíssima participação”, disse ele.
Os protestos na Espanha ocorrem no momento em que a Comissão Europeia anunciou que pretende aumentar o número de professores licenciados na União Europeia. O objetivo, segundo a comissão, é melhorar a qualidade na educação da região.
Na América Latina, os estudantes do Chile organizaram paralisações que duraram mais de três meses. Houve embates entre manifestantes e forças policiais. Os chilenos reivindicam a implementação de ensino superior público no país e várias mudanças na área educacional.
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