GAZA (Reuters) - Um bombardeio aéreo israelense matou o chefe, um líder importante e outros três membros de uma facção palestina nesta quinta-feira, na Faixa de Gaza, informou o grupo, horas depois de Israel ter acusado militantes do território por uma série de ataques que provocaram a morte de 7 pessoas.
Um menino de 9 anos que estava na mesma casa dos militantes também morreu no ataque.
Os Comitês de Resistência Popular, facção que costuma operar de modo independente em relação ao grupo Hamas, que governa a Faixa de Gaza, identificou seu comandante morto como sendo Kamal al-Nairab.
Uma fonte militar israelense confirmou a operação, na cidade de Rafah, na fronteira com o Egito.
Horas antes, um triplo ataque realizado por homens armados contra veículos israelenses perto da fronteira com o deserto de Sinai, no Egito, matou sete pessoas, provocando acusações por parte de Israel de que militantes de Gaza eram responsáveis e de que o Egito estava perdendo o controle sobre a fronteira.
Israel disse que os homens se infiltraram da Faixa de Gaza, vindos por meio do deserto de Sinai, apesar dos esforços de forças de segurança egípcias para controlar radicais palestinos e islâmicos.
"Os militares de Israel já estão tomando medidas contra o chefe dos comitês, em Gaza", disse a repórteres o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, ao visitar o local dos ataques aos veículos.
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