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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Parlamentares dos EUA ainda estão divididos sobre dívida


O Congresso dos Estados Unidos ainda está fortemente dividido em busca de planos orçamentários nesta segunda-feira, e parece improvável que os projetos consigam amplo apoio, o que aproximava os EUA de um rebaixamento do rating e de um default da dívida que poderia causar ondas de choque nos mercados globais.
Com o prazo final --2 de agosto-- a pouco mais de uma semana, os parlamentares têm firmemente rejeitado compromissos e conversas que mais uma vez fracassaram no final de semana. Democratas e republicanos estão em lados diferentes trabalhando em duas próprias propostas.
Os mercados financeiros estavam inquietos na Ásia e Europa nesta segunda-feira com relação à perspectiva do que seria o primeiro default da história dos EUA, que, segundo o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, seria um "resultado calamitoso" para o país e a economia global.
Mas não havia um pânico de venda que algumas autoridades em Washington temiam após um final de semana sem acordo.
"Há um velho ditado que diz que as coisas não importam até o dia em que elas importam. Estamos ficando próximos do dia em que elas vão importar", disse Quincy Krosby, estrategista de mercado da Prudential Financial, em Newark, Nova Jersey.
Após semanas de conversas tensas, os dois lados ainda parecem bastante afastados no que se refere a um acordo para reduzir o déficit orçamentários, que abriria caminho para que o Congresso eleve o limite de financiamento do país, hoje em 14,3 trilhões de dólares.
O presidente dos EUA, Barack Obama, e os líderes congressitas têm tentado garantir aos mercados globais que o país será capaz de gerenciar sua dívida e honrar suas obrigações após 2 de agosto, quando o Tesouro não mais terá recursos para pagar os juros da dívida.
Temendo um eventual default da dívida e a perda do rating "AAA", o maior possível, os parlamentares definiram esta segunda-feira como o prazo final para a apresentação de um plano aos mercados.
Os republicanos, apoiados pelo movimento conservador Tea Party --que os ajudou a obter maioria na Câmara no ano passado--, opõem-se fortemente a aumentos de impostos, enquanto os democratas, que comandam o Senado, são contrários a cortes em programas sociais.

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