HAVANA, 27 SET (ANSA) - O ex-presidente cubano Fidel Castro afirmou que "merece um prêmio" quem escutou "até o final" o discurso do mandatário norte-americano, Barack Obama, na 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
"O resto de seu discurso são palavras vazias, carentes de autoridade moral e de sentido", disse Fidel, completando que a negativa do país em reconhecer o Estado palestino "só pode ser aplaudido pelos canhões, foguetes e bombardeios da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]".
A declaração foi dada no mesmo dia em que o governo cubano, liderado por seu irmão, Raúl Castro, anunciou que está "pronto" para "ativar um diálogo político respeitoso" com os Estados Unidos.
De acordo com a diretora do Departamento da América do Norte do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Josefina Vidal, esse diálogo teria que ser "sem condicionamentos da Casa Branca para sustentar relações civilizadas".
A informação foi dada ao o jornal local The Havana Reporter, publicado em inglês e editado pela agência Prensa Latina.
Vidal acrescentou que há "disposição" do governo da ilha em "iniciar um diálogo político com os Estados Unidos sobre a base do respeito recíproco". "Nossos únicos requisitos são que o encontro deve se desenvolver sobre a base da equidade, reciprocidade e igualdade", declarou.
Estados Unidos e Cuba romperam as relações diplomáticas há meio século, mas os dois países mantêm, em suas capitais, escritórios que atuam em relação às questões de gestão consular e outros trâmites.
"O resto de seu discurso são palavras vazias, carentes de autoridade moral e de sentido", disse Fidel, completando que a negativa do país em reconhecer o Estado palestino "só pode ser aplaudido pelos canhões, foguetes e bombardeios da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]".
A declaração foi dada no mesmo dia em que o governo cubano, liderado por seu irmão, Raúl Castro, anunciou que está "pronto" para "ativar um diálogo político respeitoso" com os Estados Unidos.
De acordo com a diretora do Departamento da América do Norte do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Josefina Vidal, esse diálogo teria que ser "sem condicionamentos da Casa Branca para sustentar relações civilizadas".
A informação foi dada ao o jornal local The Havana Reporter, publicado em inglês e editado pela agência Prensa Latina.
Vidal acrescentou que há "disposição" do governo da ilha em "iniciar um diálogo político com os Estados Unidos sobre a base do respeito recíproco". "Nossos únicos requisitos são que o encontro deve se desenvolver sobre a base da equidade, reciprocidade e igualdade", declarou.
Estados Unidos e Cuba romperam as relações diplomáticas há meio século, mas os dois países mantêm, em suas capitais, escritórios que atuam em relação às questões de gestão consular e outros trâmites.
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