BERLIM, Alemanha, 27 Set 2011 (AFP) -O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, afirmou nesta terça-feira que os problemas da Europa não são a causa dos problemas dos Estados Unidos, apesar de o presidente Barack Obama "dizer o contrário".
Na véspera, o presidente americano reiterou o mal-estar de seu país pela lentidão dos dirigentes políticos da Eurozona para pôr fim à crise da divida.
"Alguns não estão satisfeitos com a forma com que os dirigentes políticos da Zona Euro resolvem a crise", afirmou Schauble em conferência organizada em Berlim pelo instituto de pesquisa econômica Bruegel.
Visivelmente aborrecido, Schauble considerou que "era muito mais fácil dar conselhos aos outros do que tomar decisões que te afetam diretamente". "Eu também posso dar conselhos ao governo dos Estados Unidos", alfinetou.
"A Europa avança passo a passo e continuará fazendo isso", assegurou.
Por outro lado, classificou de 'ideia idiota e sem sentido' a hipótese de aumentar o volume do fundo de emergência da Zona Euro, o FESF.
"Se aumentarmos o volume, e não compreendo como alguém da Comissão (Europeia) pode ter uma ideia tão idiota, o resultado será que os Estados membros colocarão em risco sua classificação AAA, e isso não funciona, não faz sentido", afirmou o ministro durante uma coletiva em Berlim.
Na véspera, o presidente americano reiterou o mal-estar de seu país pela lentidão dos dirigentes políticos da Eurozona para pôr fim à crise da divida.
"Alguns não estão satisfeitos com a forma com que os dirigentes políticos da Zona Euro resolvem a crise", afirmou Schauble em conferência organizada em Berlim pelo instituto de pesquisa econômica Bruegel.
Visivelmente aborrecido, Schauble considerou que "era muito mais fácil dar conselhos aos outros do que tomar decisões que te afetam diretamente". "Eu também posso dar conselhos ao governo dos Estados Unidos", alfinetou.
"A Europa avança passo a passo e continuará fazendo isso", assegurou.
Por outro lado, classificou de 'ideia idiota e sem sentido' a hipótese de aumentar o volume do fundo de emergência da Zona Euro, o FESF.
"Se aumentarmos o volume, e não compreendo como alguém da Comissão (Europeia) pode ter uma ideia tão idiota, o resultado será que os Estados membros colocarão em risco sua classificação AAA, e isso não funciona, não faz sentido", afirmou o ministro durante uma coletiva em Berlim.
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