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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ministério Público da Bolívia vai investigar denúncias de prisões irregulares e desaparecimentos durante embate entre indígenas e policiais


Os conflitos entre indígenas e forças policiais anteontem (25) na Bolívia serão investigados pelo Ministério Público. Líderes indígenas denunciam que houve prisões indevidas e que há pessoas desaparecidas. Policiais negam as afirmações. O procurador do Ministério Público da Bolívia, Rolando Villena, disse hoje (27) que começa as investigações para apurar as informações.
O governo informou que o ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca, e o vice-ministro de Coordenação com os Movimentos Sociais, César Navarro, foram feitos reféns durante os embates entre indígenas e policiais no último domingo.

Segundo Villena, as investigações começarão pela cidade de Yucumo, onde houve os confrontos. Indígenas promoviam uma marcha contra a construção da Estrada Villa Tunari-San Ignacio de Moxos, que contra com recursos brasileiros, quando foram impedidos de continuar com a manifestações pelos policiais. Foram usadas bombas de gás lacrimogêneo.

“[Pretendemos] contribuir para esclarecer tudo", disse Villena. "Temos de investigar. O mais importante é buscar a verdade para que o Ministério Público possa identificar se houve crimes e levar os responsáveis a julgamento", disse ele.

Ao anunciar a suspensão das obras da construção da estrada ontem (26), o presidente boliviano, Evo Morales, disse que será criada uma comissão especial para investigar os incidentes do último domingo. Segundo ele, organizações não governamentais também integrarão a comissão. A decisão de suspender as obras foi tomada depois de cerca de 40 dias de protestos dos indígenas.

Pela projeto, a estrada deve passar pela reserva de Tipnis (Território Indígena Parque Nacional Isidoro Sécure), ao lado do território brasileiro. A estimativa é que 13 mil pessoas, de diferentes comunidades indígenas, morem na região. O percurso calculado chega a 300 quilômetros, com um custo aproximado de US$ 420 milhões, financiados com recursos brasileiros, segundo o governo Morales.

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