partir de quarta-feira (21), o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Uberaba e Região (Sintect – URA) entrará para a paralisação dos trabalhadores dos Correios, que teve início na noite de terça-feira (13). Com a adesão da região, todos os 35 sindicatos da categoria no país estarão em greve, de acordo com José Gonçalves de Almeida, o Jacó, membro do comando de negogiação da Federação dos Trabalhadores dos Correios (Fentec).
O sindicato de Uberaba foi o último a entrar na paralisação. A assembleia que decidiu pela adesão aconteceu na sexta-feira (16). De acordo com Antônio Sérgio Tiveron, diretor do Sintect - URA, é preciso esperar até quarta-feira para cumprir a legislação, já que é necessário avisar os Correios sobre a paralisação com antecedência.
O sindicato de Uberaba foi o último a entrar na paralisação. A assembleia que decidiu pela adesão aconteceu na sexta-feira (16). De acordo com Antônio Sérgio Tiveron, diretor do Sintect - URA, é preciso esperar até quarta-feira para cumprir a legislação, já que é necessário avisar os Correios sobre a paralisação com antecedência.
De acordo com Jacó, cerca de 70% dos servidores aderiram à greve. Ao todo, são 110 trabalhadores nos Correios, dos quais a federação estima que aproximadamente 80 mil estejam em greve.
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Na região de Uberaba existem cerca de 1.600 empregados e a expectativa do sindicado é que de 60% a 80% entrem na paralisação.
Na sexta-feira, no Rio, os grevistas se concentraram na Candelária para seguir em passeata até a Cinelândia, no centro da cidade. Houve queima de fogos e um carro de som tocou a Marcha Fúnebre, segundo os grevistas, em sinal de luto pela administração do presidente dos Correios, Wagner Pinheiro.
Reivindicação
A categoria reivindica piso de R$ 1.635 – atualmente, o valor está em R$ 807 – mais reposição da inflação. “Também exigimos um Correio público, 100% estatal e eficiente, além de contratações já, porque a sobrecarga está forte, está faltando muita gente nos Correios”, diz Evandro Leonir, representante do comando nacional de negociação da federação.
A categoria reivindica piso de R$ 1.635 – atualmente, o valor está em R$ 807 – mais reposição da inflação. “Também exigimos um Correio público, 100% estatal e eficiente, além de contratações já, porque a sobrecarga está forte, está faltando muita gente nos Correios”, diz Evandro Leonir, representante do comando nacional de negociação da federação.
Os Correios devem soltar novo balanço sobre a greve nesta segunda-feira (19). Segundo o balanço divulgado na quinta-feira (15), o índice de adesão, até quinta-feira, era de aproximadamente 30% do efetivo total de trabalhadores, chegando a 2/3 na área operacional.
A proposta da empresa é de reposição da inflação de 6,87% mais R$ 50 de aumento linear a partir de janeiro para todos os trabalhadores, o que, somado, representaria reajuste de 13%.
Com a adesão dos trabalhadores à greve, esta proposta foi imediatamente extinta, segundo informações da assessoria de imprensa dos Correios. A empresa diz que aceita negociar com os trabalhadores, desde que as atividades sejam retomadas.
Os grevistas, no entanto, alegam que os trabalhadores não voltarão ao trabalho enquanto os canais de discussão não forem reabertos.
Plano de contingência
Os Correios informam que foi colocado em operação um plano de contingência, com contratação de recursos, realocação de empregados e realização de horas-extras, “para minimizar os prejuízos à sociedade”.
Os Correios informam que foi colocado em operação um plano de contingência, com contratação de recursos, realocação de empregados e realização de horas-extras, “para minimizar os prejuízos à sociedade”.
A distribuição de cartas e encomendas continua sendo feita e, até a quinta-feira, cerca de 60% do volume diário de objetos postais foi entregue nos dois dias de paralisação. Seguem suspensos os serviços Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta, por se tratar de serviços com horário marcado.
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