Modelo foi o primeiro carro de série fabricado no Brasil; conceito italiano é lembrado principalmente pela porta frontal única
Se os carrinhos compactos estão na moda hoje em dia, com Fiat 500, Mini Cooper, Audi A1 e smart fortwo disputando novos clientes numa briga de gente grande, a história automobilística brasileira prova que as dimensões reduzidas não são novidade. No dia 5 de setembro de 1956 – há quase 55 anos –, chegava ao mercado paulista o primeiro automóvel fabricado em série no Brasil.
O Romi-Isetta era produzido pelas Indústrias Romi com base no carrinho licenciado pela italiana Isetta. O microcarro teve cerca de 3 mil unidades produzidas até 1961, e deixou uma legião de fãs que foram conquistados por seu design curioso e funcionalidade peculiar.
Para comemorar os 55 anos do lançamento do carrinho, a Fundação Romi mostra, até o próximo dia 11 de setembro, diversos detalhes e curiosidades da história do modelo. A exposição conta com painéis com fotos, textos e recortes de jornais da época – e, claro, um exemplar do modelo para a apreciação do público.
A exposição está sendo realizada em Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo, onde foi instalada a linha de montagem do pequeno Romi. O modelo apresentava diversas características marcantes, mas certamente a porta frontal única, localizada na dianteira do veículo, é a mais citada.
O carrinho, contudo, inovava também na mecânica. Além das dimensões compactas, o modelo era equipado com motor transversal localizado no entre-eixos. Capaz de transportar dois adultos e uma criança, o Romi-Isetta chegava a atingir 85 km/h. O consumo de combustível reduzido era outro atrativo do veículo: 25 km/l.
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