MADRI, Espanha, 15 Ago 2011 (AFP) -O chefe de Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, enviou à Síria em segredo no mês de julho seu conselheiro Bernardino León para propor ao presidente Bashar al-Assad uma saída para a crise e a oferta de asilo para sua família, informa o jornal El País.
A Turquia apoiaria a iniciativa, segundo o jornal.
Bernardino León, que também é enviado especial da União Europeia (UE) para a região "viajou à Síria incógnito" e propôs uma conferência em Madri, afirma o jornal, que cita fontes ligadas ao emissário, para obter o fim da violência que já provocou centenas de mortes.
Segundo o El País, León viajou sozinho e sem passaporte diplomático. Mas a iniciativa não parece ter dado frutos.
"Minha impressão é de que não vai ceder em nada substancial", disse León no retorno, de acordo com o jornal, que cita uma fonte diplomática sob anonimato.
O diplomata considera que as propostas foram superadas pela decisão de Assad de reprimir a oposição síria que agora busca apenas a queda do regime.
Desde o início dos protestos em 15 de março, quase 1.800 civis e mais 400 membros das forças de segurança morreram na Síria, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Nesta segunda-feira, o Exército, apoiado por tanques, entrou em várias cidades da província de Homs (centro da Síria), particularmente em Hula, onde foram ouvidos tiroteios, anunciou o OSDH.
A Turquia apoiaria a iniciativa, segundo o jornal.
Bernardino León, que também é enviado especial da União Europeia (UE) para a região "viajou à Síria incógnito" e propôs uma conferência em Madri, afirma o jornal, que cita fontes ligadas ao emissário, para obter o fim da violência que já provocou centenas de mortes.
Segundo o El País, León viajou sozinho e sem passaporte diplomático. Mas a iniciativa não parece ter dado frutos.
"Minha impressão é de que não vai ceder em nada substancial", disse León no retorno, de acordo com o jornal, que cita uma fonte diplomática sob anonimato.
O diplomata considera que as propostas foram superadas pela decisão de Assad de reprimir a oposição síria que agora busca apenas a queda do regime.
Desde o início dos protestos em 15 de março, quase 1.800 civis e mais 400 membros das forças de segurança morreram na Síria, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Nesta segunda-feira, o Exército, apoiado por tanques, entrou em várias cidades da província de Homs (centro da Síria), particularmente em Hula, onde foram ouvidos tiroteios, anunciou o OSDH.
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