O Tribunal Militar Internacional de Nuremberg declara em 30 de setembro de 1946 que 18 líderes nazistas são culpados de crimes de guerra e dos quais 11 condenados à pena capital por ”crime contra a humanidade”.
Wikicommons
Vista do banco dos réus no Tribunal de Nuremberg
Ao se aproximar a data do início dos julgamentos – 20 de novembro de 1945 – a cidade começou a se encher de visitantes. Equipes de cerca de mil procuradores, advogados e juristas passaram a ouvir testemunhas e organizar dezenas de milhares de documentos. Advogados alemães, alguns dos quais nazistas, chegam para entrevistar seus clientes.
No dia da abertura, os 22 acusados tomam assento no banco dos réus. Às 10h00, o presidente do tribunal, o britânico Geoffrey Lawrence, proclama: "Atenção. Todos de pé!” Juízes dos 4 países – União Soviética, Estados Unidos, Grã Bretanha e França - tomam seus lugares.
O julgamento começa com a extensa leitura das acusações: Primeira Acusação: “conspiração para desencadear guerra agressiva”, anexação da Áustria e invasão de diversos países europeus; Segunda Acusação: "desencadeando uma guerra agressiva; Terceira Acusação:"crimes de guerra" como extermínio ou maus tratos de prisioneiros e utilização de armas proibidas; Quarta Acusação: "crimes contra a humanidade" crimes cometidos contra os judeus, minorias étnicas, contra os deficientes físicos e mentais, contra os civis em países ocupados.
O processo foi dividido em duas fases principais. A primeira centrou-se em estabelecer a criminalidade dos vários componentes do regime nazista, enquanto a segunda buscou estabelecer a culpabilidade individual dos acusados. Examinou-se na primeira fase a utilização pelos nazistas do trabalho escravo e os campos de concentração. Foram trazidas provas do verdadeiro horror do regime nazista. Por exemplo, em 13 de dezembro de 1945, o promotor Thomas Todd mostrou imagens de pele humana tatuada curtida de vítima de campo de concentração, preservada para Isle Koch, a mulher do comandante de Buchenwald, que gostava de usá-la em seus abajures.
Em 18 de dezembro, começou-se a exibir provas da culpabilidade de cada um dos membros da liderança do Partido Nazista, do Gabinete governamental, da SS, da Gestapo, do alto comando militar.
Em janeiro de 1946, vítimas dos campos de concentração contaram suas experiências. Marie Vaillant-Couturier, francesa de 33 anos, deu um pavoroso depoimento do que vira em Auschwitz em 1942. Relatou que certa noite foi acordada por horríveis gritos. No dia seguinte soube que, como tinha se esgotado o gás Zyklon B, os nazistas começaram a lançar as crianças dentro do forno crematório vivas.
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Vista do banco dos réus no Tribunal de Nuremberg
Ao se aproximar a data do início dos julgamentos – 20 de novembro de 1945 – a cidade começou a se encher de visitantes. Equipes de cerca de mil procuradores, advogados e juristas passaram a ouvir testemunhas e organizar dezenas de milhares de documentos. Advogados alemães, alguns dos quais nazistas, chegam para entrevistar seus clientes.
No dia da abertura, os 22 acusados tomam assento no banco dos réus. Às 10h00, o presidente do tribunal, o britânico Geoffrey Lawrence, proclama: "Atenção. Todos de pé!” Juízes dos 4 países – União Soviética, Estados Unidos, Grã Bretanha e França - tomam seus lugares.
O julgamento começa com a extensa leitura das acusações: Primeira Acusação: “conspiração para desencadear guerra agressiva”, anexação da Áustria e invasão de diversos países europeus; Segunda Acusação: "desencadeando uma guerra agressiva; Terceira Acusação:"crimes de guerra" como extermínio ou maus tratos de prisioneiros e utilização de armas proibidas; Quarta Acusação: "crimes contra a humanidade" crimes cometidos contra os judeus, minorias étnicas, contra os deficientes físicos e mentais, contra os civis em países ocupados.
O processo foi dividido em duas fases principais. A primeira centrou-se em estabelecer a criminalidade dos vários componentes do regime nazista, enquanto a segunda buscou estabelecer a culpabilidade individual dos acusados. Examinou-se na primeira fase a utilização pelos nazistas do trabalho escravo e os campos de concentração. Foram trazidas provas do verdadeiro horror do regime nazista. Por exemplo, em 13 de dezembro de 1945, o promotor Thomas Todd mostrou imagens de pele humana tatuada curtida de vítima de campo de concentração, preservada para Isle Koch, a mulher do comandante de Buchenwald, que gostava de usá-la em seus abajures.
Em 18 de dezembro, começou-se a exibir provas da culpabilidade de cada um dos membros da liderança do Partido Nazista, do Gabinete governamental, da SS, da Gestapo, do alto comando militar.
Em janeiro de 1946, vítimas dos campos de concentração contaram suas experiências. Marie Vaillant-Couturier, francesa de 33 anos, deu um pavoroso depoimento do que vira em Auschwitz em 1942. Relatou que certa noite foi acordada por horríveis gritos. No dia seguinte soube que, como tinha se esgotado o gás Zyklon B, os nazistas começaram a lançar as crianças dentro do forno crematório vivas.
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