LONDRES, 18 Set 2011 (AFP) -O ex-premier britânico Tony Blair fez duas viagens privadas à Líbia e teve reuniões com Muamar Kadhafi antes da libertação, pelo governo da Grã-Bretanha, do líbio condenado pelos atentados de Lockerbie, informa o jornal Sunday Telegraph.
Blair, que deixou o cargo de primeiro-ministro em 2007, utilizou um jato privado do regime líbio para visitar Kadhafi em junho de 2008 e abril de 2009, destaca o jornal, que cita documentos encontrados em Trípoli desde a queda de Kadhafi.
Blair teve um papel importante no descongelamento das relações com o ditador líbio, em troca do abandono pelo regime de Trípoli do programa de armas nucleares. A primeira visita aconteceu quando o trabalhista ainda estava no poder, em maio de 2004.
Um porta-voz de Blair confirmou que as outras visitas aconteceram e que os líbios apresentaram a questão de Abdelbaset Ali Mohmet al-Megrahi, detido na Escócia pelo atentado de Lockerbie.
Mas a fonte destacou que Blair respondeu que uma eventual libertação do líbio por razões de saúde era uma decisão da justiça escocesa.
A libertação aconteceu em agosto de 2009, após o cumprimento de apenas oito dos 27 anos de prisão a que o líbio havia sido condenado.
Megrahi era a única pessoa condenada pelo atentado de dezembro de 1988 contra um avião da Pan Am que deixou 270 mortos, em sua maioria americanos, quando a aeronave explodiu no ar quando sobrevoava a Escócia.
A revelação aumenta a pressão sobre Blair para que explique o teor das conversas com Kadhafi depois que deixou Downing Street.
O Sunday Telegraph afirma que os documentos mostram que as viagens de Blair em 2008 e 2009 aconteceram a partir de Serra Leoa em um avião cedido pelo próprio Kadhafi.
Blair, que deixou o cargo de primeiro-ministro em 2007, utilizou um jato privado do regime líbio para visitar Kadhafi em junho de 2008 e abril de 2009, destaca o jornal, que cita documentos encontrados em Trípoli desde a queda de Kadhafi.
Blair teve um papel importante no descongelamento das relações com o ditador líbio, em troca do abandono pelo regime de Trípoli do programa de armas nucleares. A primeira visita aconteceu quando o trabalhista ainda estava no poder, em maio de 2004.
Um porta-voz de Blair confirmou que as outras visitas aconteceram e que os líbios apresentaram a questão de Abdelbaset Ali Mohmet al-Megrahi, detido na Escócia pelo atentado de Lockerbie.
Mas a fonte destacou que Blair respondeu que uma eventual libertação do líbio por razões de saúde era uma decisão da justiça escocesa.
A libertação aconteceu em agosto de 2009, após o cumprimento de apenas oito dos 27 anos de prisão a que o líbio havia sido condenado.
Megrahi era a única pessoa condenada pelo atentado de dezembro de 1988 contra um avião da Pan Am que deixou 270 mortos, em sua maioria americanos, quando a aeronave explodiu no ar quando sobrevoava a Escócia.
A revelação aumenta a pressão sobre Blair para que explique o teor das conversas com Kadhafi depois que deixou Downing Street.
O Sunday Telegraph afirma que os documentos mostram que as viagens de Blair em 2008 e 2009 aconteceram a partir de Serra Leoa em um avião cedido pelo próprio Kadhafi.
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