A escolha da escola do filho é muito mais que um trava-língua e os pais sabem bem disso. Em um momento tão sério quanto o da matrícula no colégio, a grande questão é saber o que, diante de ofertas tão diferentes, é o melhor para a criança ou para o adolescente.
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E, quando é o quesito tecnologia que está na balança, as dúvidas aumentam na proporção em que mais e mais recursos são apresentados como inovações imprescindíveis ao aprendizado nos dias de hoje.
Para ajudar os pais na escolha da escola, a Folha traz dicas para avaliar a tecnologia e exemplos de seu uso no ensino em colégios da capital e da Grande São Paulo.
É natural que os pais se perguntem se os filhos precisam disso tudo. A resposta não é tão simples quanto um clique no mouse nem tão complexa quanto programar sites em HTML avançado.
O primeiro ponto que os pais devem considerar é que uma escola high-tech não deixa de ser uma escola.
Por isso, o pesquisador e professor da Universidade Stanford (EUA) Martin Carnoy recomenda atenção à pedagogia. "O segredo não é apenas olhar os produtos tecnológicos, mas saber quais métodos de ensino e que tipo de software a escola utiliza."
O segundo passo, aconselha Renata Rubano, do Instituto Meio Ponto, é tentar reconhecer os casos em que a tecnologia é usada só como chamariz e aqueles em que ela, de fato, é voltada para o ensino. "Aparelhos de última geração podem ser puro marketing", afirma.
Joice Regina Gogora, que presta consultoria para a implantação de tecnologia nas escolas, completa: "Mais importante que a ferramenta é [o modo] como ela é utilizada".
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