Caneta e papel ou tablet? O uso de ferramentas digitais no lugar de livros didáticos ainda está no início, mas já parece ser uma tendência. O 1 por 1, ou um computador por aluno, já é realidade em várias escolas de São Paulo.
Recursos digitais mudam até jeito de resolver prova
Pais devem saber como tecnologia é usada na aula para escolher escola
Para os pais, ver os seus pequenos mexendo sozinhos com notebooks em casa chega a dar orgulho. Porém, na escola, só o uso das máquinas digitais não é suficiente.
Na escola bilíngue Cidade Jardim Playpen, na zona oeste, o uso misto de aulas tradicionais com o 1 por 1 começa logo no primeiro ano do ensino fundamental, com crianças de seis anos.
Lições iniciais de informática de como escrever o próprio nome em Word são aprendidas no netbook já na fase de alfabetização.
"As aulas com computadores começam cada vez mais cedo pois os alunos entram na escola com certo conhecimento adquirido em casa", diz o professor de informática Cory Willis.
A escola planeja testar o uso de tablets no lugar dos cadernos em duas turmas do sexto ano em 2012.
Interagir com os aparelhos eletrônicos do século 21 desde cedo é uma tática defendida por Paulo Blikstein, da Escola de Educação da Universidade Stanford (EUA).
"Não tenho dúvida que o caminho é esse [1 por 1]. Se começar antes, melhor. Mas, se a escola não oferecer oportunidades para os alunos concretizarem suas ideias, a utilidade passa a ser apenas de pesquisa na internet", pondera Blikstein.
Assim, os professores devem criar situações de interatividade e construção coletiva do conhecimento que vão além da busca no Google. Uma boa dica para verificar se isso ocorre é procurar conhecer criações de alunos da escola.
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