O primeiro-ministro rebelde líbio Mahmoud Jibril advertiu nesta quinta-feira (08/09) que "a batalha pela "libertação do país não terminou". Em sua primeira visita a Trípoli desde que a capital foi ocupada, há dez dias, Jibril sugeriu, em entrevista coletiva, que os rebeldes atacarão as cidades ainda em poder das tropas fiéis ao antigo regime se estas não se renderem antes de sábado.
"Temos três desafios pela frente: o primeiro é a batalha contra nós mesmos. Devemos ter a habilidade para esquecer o passado e construir o futuro juntos", afirmou. "O segundo é saber que não podemos mudar o passado e sermos capazes de nos reconciliar. Devemos escolher entre olhar para trás ou caminhar para frente. E o terceiro é que não podemos esquecer que ainda existem cidades em poder do antigo regime. Talvez existam pessoas que pensem que tudo acabou e o antigo regime desapareceu", ressaltou.
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Jibril fez menção particular ao conflito em Bani Walid e na cidade de Sirte que, ao lado de Sebha, constituem as últimas três grandes fortalezas leais a Muamar Kadafi. O chefe do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia deu a entender que o processo negociador para a entrada pacífica nessas localidades fracassou e que a invasão pode ser questão de poucos dias. "Temos o direito de nos defender, inclusive antes do próximo sábado. Nos esforçamos para impedir um derramamento de sangue, mas não parece que a outra parte esteja disposta a evitá-lo", considerou.
O primeiro-ministro interino minimizou a importância da última mensagem atribuída ao coronel, na qual incitou os líbios a pegarem em armas contra aqueles que, em sua opinião, não são mais que "mercenários e cachorros de rua". Sem entrar em especulações sobre o paradeiro de Kadafi, Jibril disse que "não seria inteligente de nossa parte dizer onde está. E no caso que tivesse escapado a outro país, solicitaríamos sua entrega. Cometeu crimes contra da humanidade", explicou.
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O fato de que não tivesse viajado até o momento à capital tinha sido criticado com dureza inclusive por membros do próprio CNT e havia provocado especulações sobre uma possível fissura entre o comando militar e as forças políticas.
Neste sentido, o primeiro-ministro garantiu que o fato de a autoridade de transição não ter transferido ainda suas atividades à capital se deve unicamente a questões logísticas. "O governo interino já começou a trabalhar em Trípoli. Esperamos que o processo de transferência seja concluído no final da próxima semana", esclareceu.
"Temos três desafios pela frente: o primeiro é a batalha contra nós mesmos. Devemos ter a habilidade para esquecer o passado e construir o futuro juntos", afirmou. "O segundo é saber que não podemos mudar o passado e sermos capazes de nos reconciliar. Devemos escolher entre olhar para trás ou caminhar para frente. E o terceiro é que não podemos esquecer que ainda existem cidades em poder do antigo regime. Talvez existam pessoas que pensem que tudo acabou e o antigo regime desapareceu", ressaltou.
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O primeiro-ministro interino minimizou a importância da última mensagem atribuída ao coronel, na qual incitou os líbios a pegarem em armas contra aqueles que, em sua opinião, não são mais que "mercenários e cachorros de rua". Sem entrar em especulações sobre o paradeiro de Kadafi, Jibril disse que "não seria inteligente de nossa parte dizer onde está. E no caso que tivesse escapado a outro país, solicitaríamos sua entrega. Cometeu crimes contra da humanidade", explicou.
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