Cerca de 4.000 funcionários da aviação civil se encontram em situação de desemprego técnico a partir deste fim de semana nos Estados Unidos após o Congresso não ter aprovado a renovação de subsídeos à autoridade aérea do país.
A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) não obteve autorização legislativa para vários programas de infraestrutura e por isso teve que dispensar os funcionários, que manterão vínculo, mas ficarão sem receber seus salários.
Segundo fontes, a medida não tem afetado o tráfico aéreo.
Além dos cortes, a FAA fica também impedida de cobrar os impostos aeroportuários às companhias aéreas (7,5% dos preços das passagens e 3,50 dólares sobre cada voo). Estas últimas poderiam assim economizar 25 milhões de dólares por dia, segundo especialistas do setor.
Em um comunicado, a FAA disse estar se esforçando para alcançar o quanto antes a renovação de suas autorizações de funcionamento pelo Congresso, dividido entre una Câmara de Representantes em mãos da oposição republicana e um Senado de maioria democrata.
O secretário do Transporte, Ray LaHood, lamentou que o Congresso não tenha renovado essas autorizações.
"Devido a esta ação, Estados e aeroportos não poderão levar a cabo seus projetos de construção e muitos empregados ficarão sem salário", disse LaHood.
Consultado no domingo, o senador republicano, Tom Coburn, explicou que seu partido se nega a subsidiar "comportamentos irresponsáveis e de esbanjamento" na FAA.
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