ESSE É MEU MARIDO, CIDADÃO HONRADO, TRABALHADOR E QUE QUASE MORREU NO PLANTÃO DA DELEGACIA ONDE TRABALHA EM SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO. NEM UM OBRIGADO DO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RECEBEU.
Passou de 1,5 mil o número de mortos e desaparecidos em enchentes e deslizamentos de terras no País no ano passado (2011). A contagem foi um recorde histórico. Diante de uma nova temporada de chuvas de verão esse ano 2012, onde quase nada foi feito para melhorar os municípios afetados, o Brasil tem 251 municípios identificados como áreas de risco, porque registram grande número de desastres com mortos. Estudo mostra que, nos 3 últimos anos, o Brasil registrou uma média de 2,5 mortes por cada milhão de habitantes, por ano. Nos Estados Unidos e Canadá, essa média é de 0,05 mortes por milhão de habitantes. O desempenho do Brasil ficou atrás até da média da América Latina, com cerca de uma morte por milhão de habitantes por ano. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, afirmou no Senado que o governo não tem como impedir mortes nesta temporada de chuvas por conta de deslizamentos em enchentes. “Morrerão pessoas neste verão. E nos próximos”.
Segundo o ministro, o país não terá um sistema capaz de “impedir vítimas” mesmo que o Cemaden (Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais), prometido para novembro, comece a funcionar 24 horas por dia, o que ainda não aconteceu.
“O que nós estamos fazendo é diminuir o impacto dos extremos climáticos que estão se agravando.”
Mercadante afirmou que o país está atrasado no mapeamento de áreas sob risco de desastres naturais nos municípios. Essa informação é crucial para que o Cemaden, o centro que o governo está montando para produzir alertas de desastre a tempo de salvar vidas, possa fazer previsões de qualidade.
“Não queremos criar qualquer tipo de ilusão. Não há como impedir especialmente deslizamentos, em que temos entre duas e seis horas para tirar uma comunidade, uma favela, um bairro inteiro. Não temos tradição, não temos estrutura, não temos mobilidade para isso.”
A principal dificuldade é a falta de geólogos para fazer levantamentos das áreas de risco nos municípios. De 251 cidades críticas, apenas 56 têm mapeamentos geológicos –e nem todas elas na escala necessária ao trabalho do sistema de alerta. Apenas 35 estão na base de dados do Cemaden hoje.
Mercadante afirmou que nenhum geólogo apareceu no concurso do Cemaden. Segundo ele, esses profissionais são todos absorvidos pelo setor de mineração e petróleo. “Paga melhor, imagina subir morro para ver pobre em áreas de deslizamento. Não há como competir.”
OS POLÍTICOS CONTINUAM POLÍTICOS, O POVO VIRA MORTO E TUDO QUASE VIRA CARNAVAL, FUTEBOL E PIZZA NESSE PAIS.
AINDA BEM QUE EXISTEM POLÍTICOS QUE PENSAM E AJUDAM, OBRIGADA DEPUTADO GLAUBER BRAGA.
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