Pelo menos 50 pessoas teriam sido presas na região de Hebron.
Conflitos se intensificaram após dois ataques na quinta-feira (18)
O exército israelense prendeu dezenas de palestinos, entre eles personalidades e familiares vinculados ao movimento islamita Hamas, na região de Hebron, na Cisjordânia.
De acordo com informações apuradas pela agência de notícias EFE, seriam mais de 50 presos. Entre os detidos está o legislador Mohamed Abu Dheishe e vários filhos de membros do Hamas, destacou Samira Halaik, deputada pela região.
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O Exército israelense penetrou de madrugada com entre 50 e 100 veículos na cidade de Hebron, no sul do território ocupado da Cisjordânia, e em povoados vizinhos como Dura, Surif, Beit Umma, Yatta e Samua. Os soldados entraram em várias casas na maior operação efetuada por Israel desde 2003, em plena Segunda Intifada. A agência oficial Wafa fala em 40 presos.
Consultado pela EFE, o Exército israelense não quis se pronunciar no momento sobre a informação. A detenção em massa representa a chegada à Cisjordânia da atual escalada de violência em torno da Faixa de Gaza, originada em uma cadeia de atentados no sul de Israel na quinta-feira (18) passada.
Conflitos
Na quinta-feira, dois ataques contra um ônibus e um veículo militar israelenses deixaram sete mortos. Um tiroteio posterior ao ataque deixou outros sete mortos. Sete israelenses, duas mulheres e cinco homens perderam a vida e 25 ficaram feridos nos ataques perto do balneário de Eilat (sul), atribuídos por Israel a ativistas palestinos de Gaza.
Na quinta-feira, dois ataques contra um ônibus e um veículo militar israelenses deixaram sete mortos. Um tiroteio posterior ao ataque deixou outros sete mortos. Sete israelenses, duas mulheres e cinco homens perderam a vida e 25 ficaram feridos nos ataques perto do balneário de Eilat (sul), atribuídos por Israel a ativistas palestinos de Gaza.
Ainda na quinta, ataques aéreos lançados por Israel ao sul da Faixa de Gaza mataram o chefe, um líder importante e outros três membros de uma facção palestina, informou o grupo. Um menino de 9 anos que estava na mesma casa dos militantes também morreu no ataque.
Na sexta, disparos de foguetes executados a partir da Faixa de Gaza deixaram feridos, um deles em estado grave, no sul de Israel, que bombardeou posteriormente o território palestino. Nas primeiras horas da manhã, grupos armados palestinos dispararam dois foguetes contra a cidade de Ashod, ao sul de Tel Aviv, e feriram dois moradores, segundo a polícia local. Após os disparos, Israel efetuou novas incursões aéreas no território controlado pelo grupo radical Hamas.
O Quarteto para o Oriente Médio, formado por Estados Unidos, Rússia, União Europeia e ONU, alertou neste sábado (21) para o "risco de uma escalada" da violência depois de três dias de confrontos entre Israel e os palestinos de Gaza e pediu moderação a ambos os lados.
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