Principais mercados da região amargaram perdas no pregão desta segunda; Tóquio recuou 2,2%
As principais bolsas asiáticas fecharam em queda nesta segunda-feira, 8, no primeiro pregão após o rebaixamento da nota da dívida de longo prazo dos Estados Unidos pela Standard & Poor's. As informações de que o Banco Central Europeu (BCE) e o G-7 atuarão para evitar uma nova crise na economia global não impediram as perdas.
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Em Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou em queda de 2,2%, aos 9.097,56 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,17%, aos 20.49057 pontos, no quinto recuo consecutivo. O índice Xangai Composto, da Bolsa da China, perdeu 3,8%, aos 2.526, 82 pontos, a maior queda em um único dia desde novembro de 2010.
A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, terminou o pregão em baixa de 3,8%. Na Austrália, a Bolsa de Sydney encerrou com queda de 2,9%, aos 4.056,7 pontos.
No sábado, diversas bolsas também sofreram o impacto da crise. Dubai registrou sua maior queda desde fevereiro, com perdas de 3,7%. Em Tel-Aviv, o pregão foi suspenso logo depois da abertura. Mesmo assim, a bolsa local fechou com perdas de 6,8%, o pior resultado em 11 anos. No Cairo, a bolsa fechou em queda de 4,2%. Omã perdeu 1,9%, contra uma queda de 2,5% em Abu Dabi e no Catar. O Kuwait registrou perdas de 1,6%, o pior resultado em sete anos.
Entenda: as agências de classificação de risco e seus ratings
As agências de classificação de risco avaliam a capacidade de um emissor de dívida honrar o pagamento do papel que emite. Pode ser uma empresa, um governo ou um fundo de crédito, entre outras instituições. As agências são contratadas pelos próprios emissores da dívida para atribuir um rating (nota) aos títulos. Os emissores têm interesse em mostrar aos investidores a visão das agências sobre seus títulos. Com isso, aumenta a demanda pelos papéis. As três principais agências do mundo, pela ordem, são: Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch.
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