O escândalo das escutas telefônicas ilegais fez a News Corporation, conglomerado do magnata australiano Rupert Murdoch, fechar o "News of the World", tabloide de maior circulação aos domingos no Reino Unido - com média de 2,8 milhões de exemplares - e criado em 1843. Há denúncias de que repórteres do jornal acessaram ilegalmente mensagens de telefones de políticos, celebridades, membros da família real, vítimas de crimes e até familiares de soldados mortos nas guerras do Afeganistão e Iraque. O escândalo fez os principais anunciantes do Reino Unido cancelarem suas campanhas de publicidade no jornal. Fez também o governo decidir abrir um inquérito público para investigar o caso. A polícia acredita que até 4.000 pessoas tiveram seus telefones grampeados.
"The News of the World está no ramo de fiscalizar outros por seus atos", disse o vice-diretor de operações da NewsCorporation, James Murdoch, em discurso à equipe do jornal. "As coisas boas que o "News of the World" faz [...] foram manchadas por um comportamento que estava errado. Se as recentes alegações forem verdade, [as ações] foram desumanas e não têm espaço na nossa companhia", completou.
O tabloide está envolvido em um escândalo desde 2006, quando apareceram as primeiras denúncias de que grampeava celebridades e até membros da realeza em busca de informações exclusivas. O então editor do jornal, Andy Coulson, renunciou no ano seguinte, após um de seus repórteres e um detetive terem sido condenados pelo monitoramento ilegal de telefones. A crise se agravou após o premiê britânico, David Cameron, ter demandado nesta quarta-feira (6) a abertura de um inquérito sobre os grampos e sobre suposto pagamento de propina para facilitar o monitoramento, mas afirmou que, antes, a polícia precisa encerrar a investigação.
Nesta semana o escândalo ganhou outra dimensão com a denúncia de que um detetive que trabalhava para o jornal teria grampeado o telefone celular de Milly Dowler, uma menina de 13 anos que desapareceu em 2002 e depois foi encontrada morta. O detetive contratado pelo tabloide para hackear o telefone chegou a deletar mensagens do celular, dando à família falsas esperanças de que ela estaria viva. Também na quarta-feira a imprensa trouxe mais denúncias, desta vez de que o jornal teria invadido os telefones de famílias de vítimas dos atentados de 7 de julho de 2005, em Londres, e de familiares de soldados britânicos mortos em ação.
O anúncio de fechamento do News of The World - do mesmo conglomerado que edita também o "The Sun" e o "The Times" - veio após várias perdas de clientes importantes. A companhia de energia Npower anunciou que estava retirando suas propagandas do "News of the World" neste fim de semana, se juntando à Ford, Vauxhall e Mitsubishi.
"The News of the World está no ramo de fiscalizar outros por seus atos", disse o vice-diretor de operações da NewsCorporation, James Murdoch, em discurso à equipe do jornal. "As coisas boas que o "News of the World" faz [...] foram manchadas por um comportamento que estava errado. Se as recentes alegações forem verdade, [as ações] foram desumanas e não têm espaço na nossa companhia", completou.
O tabloide está envolvido em um escândalo desde 2006, quando apareceram as primeiras denúncias de que grampeava celebridades e até membros da realeza em busca de informações exclusivas. O então editor do jornal, Andy Coulson, renunciou no ano seguinte, após um de seus repórteres e um detetive terem sido condenados pelo monitoramento ilegal de telefones. A crise se agravou após o premiê britânico, David Cameron, ter demandado nesta quarta-feira (6) a abertura de um inquérito sobre os grampos e sobre suposto pagamento de propina para facilitar o monitoramento, mas afirmou que, antes, a polícia precisa encerrar a investigação.
Nesta semana o escândalo ganhou outra dimensão com a denúncia de que um detetive que trabalhava para o jornal teria grampeado o telefone celular de Milly Dowler, uma menina de 13 anos que desapareceu em 2002 e depois foi encontrada morta. O detetive contratado pelo tabloide para hackear o telefone chegou a deletar mensagens do celular, dando à família falsas esperanças de que ela estaria viva. Também na quarta-feira a imprensa trouxe mais denúncias, desta vez de que o jornal teria invadido os telefones de famílias de vítimas dos atentados de 7 de julho de 2005, em Londres, e de familiares de soldados britânicos mortos em ação.
O anúncio de fechamento do News of The World - do mesmo conglomerado que edita também o "The Sun" e o "The Times" - veio após várias perdas de clientes importantes. A companhia de energia Npower anunciou que estava retirando suas propagandas do "News of the World" neste fim de semana, se juntando à Ford, Vauxhall e Mitsubishi.
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